Este livro não trata do mal como exceção, desvio ou anomalia. Ele investiga uma forma mais discreta e persistente de violência: aquela que se instala no interior das instituições quando o funcionamento passa a valer mais do que o julgamento.
A partir dos julgamentos de Nuremberg, dos testemunhos de Rudolf Höss, dos estudos sobre instituições totais e das análises da psicologia da obediência, o autor examina como homens comuns, intelectualmente capazes e socialmente integrados podem participar de sistemas profundamente desumanizadores sem vivenciar conflito moral significativo.
Ao longo do percurso, são analisados os mecanismos que tornam esse processo possível: a dissociação moral, a fragmentação da responsabilidade, a neutralização da linguagem, a eficiência convertida em valor ético e a administração institucional da loucura e do sofrimento.
Quando a instituição adoece não busca culpados individuais nem oferece conforto moral. Propõe um deslocamento de olhar: compreender como certas formas de normalidade produzem o mal de maneira funcional, silenciosa e socialmente legitimada.
Um livro que convida à lucidez — e à vigilância — em um mundo cada vez mais governado por sistemas que funcionam perfeitamente.
| Número de páginas | 117 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | 16x23 (160x230) |
| Acabamento | Brochura s/ orelha |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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