A primeira conclusão que tive foi de que nenhuma das empresas possuía INDICADORES ECONÔMICOS e nem um simplório SISTEMA DE MONITORAMENTO DE RISCO, baseado nas informações de seus contadores, e naquelas projetadas pelos sistemas e softwares que adquiriram para “administrarem” as operações e as atividades empresariais, os quais, sem sombra de dúvida, eram peritos e perspicazes.
Ninguém das duas empresas teve educação e treinamento, pelo menos em finanças. E suas queixas eram de que os cursinhos oferecidos tinham desagradado seus amigos empresários que os fizeram, e que não deu em nada. E seus contadores, coitados, estavam “infernizados” trabalhando para os “governos” arrecadadores e vampirescos...
Aproveitando os sistemas de informações deles, e planilhando controles e cálculos, nas suas bases de dados, fui criando um conjunto de indicadores, parecidos na significação técnica e conceitual, na aplicabilidade, com aqueles usados pelo Banco Central do Brasil, no controle de cooperativas de créditos, bancos públicos e privados e outras instituições financeiras, no mais extremo limite da riqueza ou da pobreza capitalista.
A nossa tentativa era de criar uma REDE DE CONTROLE baseada em DINHEIRO, seu FLUXO, sua DISTRIBUIÇÃO, ESVAZIAMENTO E ACUMULAÇÃO e criar parâmetros de medidas comparativas e até referenciais sobre a beira do abismo ou a escadaria do paraíso... Estamos fartos de soluções e propostas para a QUALIDADE e a sua GARANTIA, quase já seculares. Mas, fazer rede de controle baseada em DINHEIRO foi um desafio bem “desafioso”...
Os dois empresários e seus outros amigos disseram que nunca viram nada parecido, nem em cursinhos e nem em falas e esquemas de consultores. Por sinal verifiquei que nem estes custos estavam bem lançados como despesas.
Espero que, por não terem nunca visto nada parecido, que eles não venham a me condenar por lhes ter ajudado a “falirem de vez”. E, assim, estabeleci as matrizes de itens de controle e indicadores econômicos e financeiros.
Pedi-lhes que me informassem o valor de mercado da empresa de cada um deles. E mostrassem um inventário que pudéssemos extrair o que denominamos de PATRIMÔNIO LÍQUIDO. NADA! Nenhum deles possuía tais informações. Mas, foram providenciar...
O valor da empresa é importante, pois ajuda a entender a magnitude da movimentação e o fluxo do dinheiro ao longo dos anos. Se os proprietários empreendedores conseguiram formar bons e úteis patrimônios. Se suas aposentadorias estão garantidas e se seus herdeiros não vão ficar quitando dívidas e mais dívidas.
Então, tivemos os “insights” descritos neste livro com visão prática da administração integrada de micros, pequenas e médias empresas.
Número de páginas | 110 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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