A presente obra tem como objetivo geral estudar a inserção na legislação trabalhista brasileira de um polêmico tipo de regime compensatório chamado banco de horas, consistente na compensação de jornada anual. No decorrer da monografia, analisou-se a Lei nº 9.601/1998 que o instituiu, bem como as alterações dadas pela Medida Provisória nº 2.164-41/2001. Demonstrou-se, ainda, de que forma a doutrina e a jurisprudência nacional têm se posicionado em relação à utilização desta ferramenta, que possibilita o estabelecimento de um regime através do qual o limite da duração diária e semanal de trabalho é excedido, sem que haja o pagamento do adicional referente ao trabalho extraordinário. Objetivou-se, de forma mais específica, identificar os prós e os contras deste regime compensatório, assim como as questões mais discutidas pelos juristas em torno dos bens jurídicos envolvidos com seu ingresso em nossa ordem jurídica, tais como o direito à dignidade da pessoa humana, ao não retrocesso social e à diminuição dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança no ambiente empregatício. Por fim, buscou-se conjecturar de que forma esse regime compensatório é executado pelas empresas, para, então, avaliar se tal respeita a indisponibilidade dos bens jurídicos tutelados pela Constituição Federal Brasileira.
ISBN | 9786550231149 |
Número de páginas | 87 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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