As praças, ao longo dos tempos, levando-se em conta os diversos aspectos que as envolvem, como definição, funções, usos e concepções, sofreram significativas mudanças. Todavia, é consenso que, a despeito das transformações impostas pelo tempo, às praças ainda representam um espaço público de grande importância no cotidiano urbano (DE ANGELIS et al., 2005).
Assim sendo ao escrever este livro tivemos por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica acerca da importância e das principais funções das praças públicas na contemporaneidade. Tal conhecimento é primordial para a preservação e valorização destas áreas, que costumam ter importância vital para a dinâmica das cidades.
Neste caso específico, escolhemos duas praças que representam a própria história da cidade de Pirassununga, denominadas inicialmente de Largo da Matriz (atual Praça Ruy Barbosa) e Largo Municipal (atual Praça Conselheiro Antonio Prado).
Também apresentamos o histórico de diversas outras praças para conhecimento e preservação da comunidade pirassununguense. Os coretos existentes em nossas duas principais praças também foram estudo de nosso trabalho.
A praça era muito mais um espaço de abastecimento, para abrigar um chafariz, uma fonte de água.
No final do século XIX, começamos a ter praças com paisagismo mais desenvolvido. E esse movimento embalou no final do século e no começo do século XX onde se passou a instalar elementos decorativos e de união nas praças, como os coretos.
Mas, ao longo do tempo, além de se afastarem das praças, as pessoas se afastaram dos coretos. Surgiram outras formas de distração. As praças atuais já não constroem seus coretos. Apenas os tradicionais que já existiam são mantidos, às vezes, com muita luta.
Os coretos eram associados a “cidade do interior” e, por isso, os mesmos se localizavam em praças ao redor das igrejas.
Em Pirassununga, os primeiros coretos eram de ferro. Apesar da falta de registros sobre suas origens, acredita-se que tenham sido fabricados na França ou no Reino Unido.
Em 1915, surgiu o primeiro coreto de madeira, que sobreviveu até o ano de 1939, quando foi inaugurado o coreto que ali se encontra até os dias atuais.
O coreto é nosso patrimônio afetivo do interior. E o coreto continua embalando os pirassununguense.
A Corporação Municipal tem feito apresentações nesses palcos públicos, com repertório que vai de polcas e maxixes a chorinho, bossa nova e jazz, desde sua fundação, em 1902.
Leia, pesquise e engaje nesta luta pela preservação e manutenção de nossos monumentos e patrimônios históricos!
ISBN | 978-85-93232-00-8 |
Número de páginas | 136 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.