PÓS-NEOLIBERALISMO, NEOTECNICISMO & EDUCAÇÃO
Embora muito se tenha avançado em direção aos pressupostos que servem como base para uma educação progressista, pouco se tem dado saltos qualitativos quando o assunto é especificamente sobre os procedimentos de ensino.
A problemática acerca dos princípios metodológicos progressistas mais adequados para se trabalhar diferentes conteúdos de ensino tem gerado grandes discussões, devido à multiplicidade de pensadores que, ao longo da história, procuraram abordar o tema.
Somente para termos uma ideia dessa problemática, se, por exemplo, escolhêssemos o método dialético, deveríamos antes dizer se ele seria no sentido platônico ou hegeliano; por outro lado, caso optássemos pelo método transcendental, também deveríamos dizer se ele seria no sentido kantiano ou fenomenológico de Husserl; isso sem abordarmos o método criador de Nietzsche e o método de análise e síntese da geometria grega, como também os de muitos outros.
Nosso objetivo, porém, não consiste em entrarmos nessas problemáticas e nem tampouco tecermos considerações acerca da suposta eficiência dos métodos indutivos em relação aos dedutivos e vice-versa, mas apenas abordarmos alguns questionamentos sobre a sistematização do NEOTECNICISMO na educação e que, talvez, possam nos ajudar a melhor compreender as relações substanciais existentes entre o PÓS-NEOLIBERALISMO e A CATÁSTROFE PEDAGÓGICA NA ESCOLA, do ponto de vista da desumanização e da sistematização dos processos de exclusão social e econômica, dentro da atual conjuntura político-econômica, solidificada esta sob as bases da tecnociência, com seus ranços positivistas, de transformação de sujeitos em objetos.
ISBN | 978-1480032361 |
Número de páginas | 103 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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