A Pedagofilosofia Clínica (psicanálise pedagógico-filosófica existencial-humanista), longe de ser um processo psicológico, psicanalítico-freudiano ou psiquiátrico-medicamentoso, é um método filosófico existencial-pedagógico de intervenção (dialógico-dialética) no ser (enquanto paciente /educando) que busca não somente clarificar as origens das náuseas (Sartre), angústias (Heidegger), espantos (Aristóteles), perda do sentido da existência (Kierkegaard) e/ou tristeza profunda nele presentes (depressão, melancolia, etc.), mas também, e principalmente, à estruturação e/ou reestruturação desse mesmo ser:
1 – “Para Aprender a Aprender” a conviver com elas, criando mecanismos de defesa, e/ou então:
2- Para poder fazer-se capaz de superá-las, transcendê-las, criando e recriando novos sentidos existenciais.
A Pedagofilosofia Clínica, portanto, “é a potencialização do ser, pelo próprio ser (no sentido da Vontade de potência em Nietzsche; no sentido do Ato e da Potência em Aristóteles; no sentido da transcendência em Heidegger; e no sentido da Consciência crítica em Paulo Freire, etc.), ainda que por meio de processos dialético-dialógicos, para poder encarar e/ou suportar o mundo hostil e repleto de paradoxos no qual fora ou está jogado (nos sentidos de Heidegger, Sartre, Hannah Arendt, etc.), após sentir-se, apresentar sintomas e/ou intuir ser tratado por este mesmo mundo como uma espécie de objeto, de fantoche, de apêndice ou de mercadoria do setor produtivo ou, numa outra analogia, nele aprisionado tal qual Daniel, na cova dos leões.
ISBN | 978-1545230565 |
Número de páginas | 185 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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