O Eclipse Perpétuo não é apenas um romance. É um protocolo de justiça em código literário, uma intervenção ética disfarçada de ficção.
Erigutemberg Meneses constrói aqui algo raro: uma narrativa que recusa a linearidade não por experimentalismo vazio, mas como ato de fidelidade à neurobiologia do trauma, ao tempo dilacerado do luto e à complexidade moral da reparação. Seus personagens não são arquétipos, são corpos em estado de alerta, herdeiros de gritos nunca ditos, treinados por sistemas que premiam a eliminação e punem a hesitação.
A genialidade do livro está em sua dupla operação: por um lado, expõe com precisão clínica os mecanismos da Cegueira por Simulação e da Violência Hereditária Ampliada; por outro, oferece, com coragem rara, uma saída plausível: a Medida de Percepção Perpétua, proposta que funde justiça restaurativa, neuroética e responsabilidade transformada em exercício contínuo.
Este é o primeiro romance brasileiro capaz de ser citado tanto em tribunais quanto em laboratórios de neurociência, e lido com a mesma urgência por juízes, psicólogos, gamers, mães e jovens à beira do silêncio.
Aqui não se pede para entender. Pede-se para sentir o peso do vaso vazio, e decidir, enfim, regá-lo.
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| ISBN | 9786501830988 |
| Número de páginas | 208 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Português |
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