Há Sempre Uma Mulher é livro de sonetos que se projeta no leitmotiv dos poetas que imortalizaram as mulheres que não puderam ser alcançadas. Algumas ficaram secretas, outras foram declaradas. Algumas eram tangíveis, outras platônicas, todas, contudo, presentes em pistas deixadas pelos amantes para que elas se identificassem. Erigutemberg Meneses usa o artifício desse jogo de esconde-esconde, ocultando em figuras de linguagem a intenção que em palavras diretas não pode ser descerrada. Não há um tema central no livro. Em Há sempre uma mulher se encontra uma sucessão de vozes que falam de felicidade, de beleza, de afeto, de saudade e de inquietações amorosas. Os temas abordados, de certo modo, estão baseados nas preferências e experiências do autor que aqui faz um balanço de sua obra e de sua dedicação a uma das formas mais populares de poesia: o soneto. Não havendo uma inspiração, apenas, amorosa, quanto mais a leitura avança, mais ela se move em direção a motivos outros que revelam o homem-poeta mergulhado em vários momentos de sua trajetória existencial, romantizando enredos reais ou imaginários, sem que haja necessariamente uma ordem cronológica ou um tema único. Os leitores devem, portanto, ler e tratar cada soneto de Há Sempre uma Mulher como uma pequena peça que tem a sua autonomia e colabora na construção do todo.
ISBN | 9786501051499 |
Número de páginas | 295 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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