O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO é o estranho título de um livro a nos contar uma história macabra.
A princípio parece exagero a aproximação dessas três realidades. Mas não é, como o leitor chegará a verificar.
Do mesmo modo por que se entrelaçam e se completam numa só entidade O CRISTO, O PAPA E A IGREJA, como demonstrei noutro volume sobre esse título, também se ligam e se estreitam no Diabo, Lutero e o Protestantismo. Assim como deixei provada a suave, harmoniosa e divina união entre Nosso Senhor, o Pontífice de Roma e a instituição de Pedro, tentarei, agora estabelecer a conexão flagrante e diabólica e as seitas ditas da reforma.
Não me acusem de deturpar as coisas, antes de manusearem com atenção o livro todo. Quem o ler logo estará convicto do fato. Calúnia alguma assaquei ao protestantismo. Apenas tirei do olvido e frisei, com argumentos numerosos e seguros, a expressão viva de um acontecimento histórico e moral.
A vida de Lutero jaz num esquecimento inexplicável.
Por que razão um homem que revolucionou tanto o mundo, as consciências, as ideias e até a política, permanece de tal forma desconhecido, que mesmo os seus seguidores lhe ignoram os gestos?
Como atinar com o sepulcral silêncio que envolve a existência desta curiosa personagem?
É muito simples a resposta. É que ele, a despeito do papel saliente desempenhado no mundo, é alguém cuja vida, moral e aspirações pessoais não sobressaíram pelo valor e predicados próprios, mas unicamente devido ao ambiente de degradação, sensualidade e revolta que o envolveram, nele se corporificando de forma tal a torná-lo o representante de sua triste época, o herói dos males reinantes de então.
Está patente que quem elevou a sublimou a personalidade de Lutero não foram as suas qualidades pessoais, senão os males morais de seu tempo. E isto se verá nestas páginas, onde o contemplaremos de acordo com o retrato a nós legado pela história imparcial e não como o representam lendas gratuitas e suspeitas.Nada inventarei aqui.
Consultei autoridades antigas, historiadores sérios, católicos e protestantes, e até o próprio Lutero, apoiando-me sobre documentos que me possibilitarão reproduzir a feição histórica e moral da Reforma e dos reformadores.
Leitores delicados acharão, talvez, essa história um tanto dura e violenta. Não se pintam quadros de guerra em tons amenos e pálidos, mas de maneira persuasiva e forte.
A linguagem predileta de Lutero era da raiva desenfreada, apelando sempre ao demônio, no qual ele assegura, ter possuído relações estreitas. Não convinha modificar esse seu modo de falar, sob pena de alterar-se a fisionomia do autor.
Católicos e protestantes deverão ler atentamente este livro.
Para os primeiros ele será um relâmpago e para os segundos, um trovão. O relâmpago projeta claridade, o trovão faz tremer os mais valentes. Precisam os católicos de luz, para se precaverem contra o erro protestante; os protestantes necessitam de trovão, para acordarem do sono dos seus ensinos falhos.
Apesar de sua forma popular, este livro é um verdadeiro estudo, com argumentos sólidos, certos, tendo por mira somente mostrar a verdade.
O protestantismo, ao contrário, firma-se exclusivamente na ignorância da doutrina católica. Aí está porque os pastores protestantes proíbem com tanto rigor aos seus adeptos a leitura dos livros católicos, sabendo que a verdade, neles exposta, é bastante clara e contagiante para uma alma reta à procura da luz. Possa esse volume tornar conhecida esta verdade que com tanto fulgor se irradia da Igreja, luzeiro divino, em face da qual aparecem as falsidades do pretenso reformador e de suas multiformes denominações sectárias.
A Igreja Católica é o pleno dia da verdade; as seitas protestantes são a noite trevosa dos erros.
Pe. Júlio M. Lombaerde
Número de páginas | 256 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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