Propõe-se esta aproximação à recepção sobre Miguel Hernández, no Brasil, em busca da dimensão de sua condição humana e poética. A poesia intimista e universal de nosso poeta em estudo, em sua dimensão social, é transformadora? Friedrich, na “Estrutura da Lírica Moderna”, diz que a poesia moderna quando trata “das coisas e dos homens” não o faz detalhada ou narrativamente, nem com as reservas da alma. Sua liberdade está fora da realidade das descrições. O romancista e pensador alemão explica que a poesia moderna “nos conduz ao âmbito do não familiar, torna-os estranhos, deforma-os. A poesia não quer mais ser medida em base ao que comumente se chama realidade, mesmo se – como ponto de partida para sua liberdade – absorveu-a com alguns resíduos”. Se a poesia moderna é transformadora como defende Friedrich, com que liberdade escrevia Hernández ao ter sempre pertencido ao âmbito da luz e da sombra? Miguel Hernández conseguiu fugir de sua realidade de “barro”? Apresentamos, pois, o resultado obtido na busca deste “raio que não cessa”.
ISBN | 9786588543542 |
Número de páginas | 190 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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