O Grande Rei Dario III ascendeu ao trono do “pavão” do épico império persa no verão do ano 336 a.C, herdando um reino de enormes proporções, que se estendia da Líbia no norte da África até ao sopé do Himalaia, na Índia. Era a potência mundial dominante desde mais de dois séculos. Na estratégia operacional, uma medida de segurança sugerida pelos seus assessores militares, mas que Dario desprezou, vindo a pagar por isto, era a de não empenhar todas suas forças de uma só vez em cada batalha, mas, coerente com a manobra acima, preservá-las para um grande momento final, quando e onde as forças macedônicas estivessem no seu limite de poder. Na simulação, no nível estratégico militar, uma abordagem mais de acordo com a cultura persa de estratégias mais indiretas, talvez, devesse ter explorado mais sua situação marítima em linhas exteriores, efetuando campanhas diretas – ainda que através de prepostos, como Esparta – apenas nas periferias, retardando ou evitando ao máximo as ações terrestres (batalhas mais decisivas) nos seus centros de gravidade. Uma política de “terra arrasada”, como sugerida por Memnon, teria servido bem a esse propósito, indo também ao encontro das dificuldades no fluxo de suprimentos desde a Grécia, causadas pelas ações espartanas a serem enfrentadas por Antípater.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2012) |
Idioma | Português |
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