No fim de todas as eras, a terra, o céu e os céus dos céus hão de tornar-se a mesma grei. Todos sabemos que Deus é um. Deus é único; advogamos pelo monoteísmo. Entretanto, como todo reino organizado, temos desde o início, em terceira dimensão, Deus transcendente; em segunda dimensão, Deus plenipotente; em primeira dimensão, Deus imanente. Em sua tríplice atividade, Deus Elohim, Deus Yahweh, Deus Yeshua. Alegoricamente, um dramaturgo, um demiurgo, um taumaturgo; figuras filosofais. Em terceira dimensão, sua majestosa presença: Eu Sou o Que Sou, tipificado em Melquisedeque, sem início de dias e sem fim de vida; o Deus Eterno, dimensão do Espírito, um Criador idealista. Em segunda dimensão, o providencial Deus-Homem, dimensão do Pai, tipificado em Abraão, um Criador realista que traz de um mundo invisível a existência de um mundo visível. Em primeira dimensão, temos o magistral Deus imanente, Emanuel, dimensão do Filho, tipificado em Isaque, um Redentor vicariante. Deus transcendente se descreve pelo monoideísmo, a essência de todas as coisas; Deus plenipotente se descreve pelo criacionismo, a origem de todas as coisas; Deus imanente, se descreve pela vicariação, a restauração de todas as coisas. Deus-Eu-Sou, predomínio do verbo SER, característica de onisciência; Deus-Homem, predomínio do verbo FAZER, característica de onipotência; Deus-Emanuel, predomínio do verbo ESTAR, característica de onipresença. Em terceira dimensão: adoração abundante, esfera dos serafins; em segunda dimensão: proteção constante, esfera dos querubins; em primeira dimensão: atividade incessante, esfera dos anjos sob o comando do arcanjo. Adão, Gabriel e Miguel, são protagonistas da história. Aguardamos o ressoar da trombeta de Deus para que, efetivamente, possamos voar para os céus com os anjos. Maranata. Ora, vem, Senhor Jesus!
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