Caminhos por onde eu andei

Narrar a vida é um exercício de ser, de estar no mundo e de ressignificar o conviver em sociedade. Revisitar acontecimentos que temos na memória e desenharam nossa personalidade ajuda a explicar as nossas crenças e os nossos valores que iluminam nossas ações. É um exercício de desvendar-se diante de si e do outro.

O fascínio do revelar-se levou o autor, homem simples do pacato povoado Aroeiras, município de Ilha das Flores, Sergipe, a fazer uma descrição de sua trajetória de vida como um retirante, levado para outra região do país com o objetivo de mudar a sorte na vida.

Nas páginas dessa história, o leitor encontrará muito si mesmo, do desejo elementar de ser feliz e de construir uma família. Com uma narrativa leve, coloquial, permeada de sentimentos e afetos, os fatos são relembrados e revividos como se fossem cenas inéditas de um filme que ainda não chegou ao fim. E tomara que demore para terminar!