A entrada no estreito de Salamina, a um só tempo, de uma esquadra do porte da persa causou grande desordem na sua linha de batalha. Além disso, a aparente desintegração grega transformou-se numa prontidão para o combate, surpreendendo os almirantes persas. Ambas as marinhas adotaram a formação clássica em duas ou mais linhas de batalha para se contrapor a uma provável Diekplos dos inimigos, mas os persas, deixando-se confinar com toda sua força, de uma só vez, não potencializaram as capacidades das suas unidades navais-tipo, ou seja, a sua melhor marinharia. Na simulação, no nível estratégico naval, a fim de garantir a superioridade local ou poder manter uma força em reserva (a terceira linha), não teria sido destacada a força egípcia para o canal norte, desta forma, também, a Esquadra grega estaria toda concentrada no canal sul. E, no nível tático, Ariabignes teria bem compreendido seus objetivos, sabido que era necessário negar ao inimigo o alvo de sua força toda concentrada, para que ele não perdesse, e que era necessário, então, obter sucessivos engajamentos - no mínimo, duas levas de linhas de batalha - para vencer pelo peso dos números e dos cercos concêntricos.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2010) |
Idioma | Português |
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