A Batalha de Maratona foi a primeira vez que uma falange enfrentou tropas mais levemente armadas, revelando sua eficácia. A falange, como formação, ainda era vulnerável à cavalaria (causa de muita cautela pelas forças gregas na Batalha de Plataea), mas utilizada em circunstâncias adequadas, demonstrou ser uma tática e uma técnica potencialmente devastadoras. Entendo ser um dos fatores decisivos na batalha o confronto entre as possibilidades da infantaria hoplita tendendo ao choque frontal e da cavalaria tendendo ao movimento flanqueante, na simulação será considerado o que teria acontecido caso o comando persa tivesse preservado uma força maior da sua elite montada para garantir a iniciativa (atacar antes) no terreno da batalha. Na simulação será considerada a estratégia operacional histórica de Datis, qual seja a obtenção de um envolvimento sobre Atenas, mas preservando uma força tática em Maratona capaz de manter a iniciativa, obtendo uma vitória tática. Esta seria obtida seja pela destruição do exército grego no local, seja pelo seu retraimento sob pressão da cavalaria persa até os portões cercados da cidade-Estado.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2010) |
Idioma | Português |
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