A Queda dos Quatro Principes

No ano de dois mil e treze, retornei ao meu estado, após um período seis anos afastado, por ter minha vida ameaçada pelo crime organizado.

A ordem de retornar veio daquele que criou todas as coisas e ao dar a ordem me garantiu também que algo só me aconteceria se Ele deixasse de ser Deus!

Durante o curto período que fiquei no estado me hospedei na casa da avó de minha esposa, em uma cidade do interior, chamada Cajueiro.

Foi justamente nesse período, que o Criador de Todas as coisas colocou Sua poderosa mão sobre mim, fazendo com que meu corpo vibrasse e que meu rosto ficasse formigando, ao mesmo tempo que da minha testa, do lado superior esquerdo, sentisse algo como se um óleo suave e agradável estivesse escorrendo.

Fui instruído a entrar no quarto e pegar papel e caneta, onde me foi ditado um título, que é o mesmo desta série de quatro livros que agora começo a escrever, como também um breve relato de uma página, que agora serve de roteiro para contar a História dos Céus, a batalha que se travou na Grande Revolta de Lúcifer, sua queda e de seus seguidores, bem como a do homem, e como tudo isso afetou a harmonia nos Céus e o custo que isso tudo teve para todos os seres criados pelo Criador de Todas as coisas.

No ano de dois mil e dezessete o Criador falou comigo mais uma vez sobre aquelas palavras que escrevi e me disse que eu escreveria quatro livros, me dando em seguida o título de cada um deles, dizendo ainda que o primeiro deles seria escrito no início de dois mil e dezoito.

Neste primeiro livro da série, faremos um breve relato do aconteceu na rebelião, como a harmonia no Céu foi quebrada e como isso levará a todos a um Grande Conflito Final.

Os fatos narrados aqui são inspirados, não são minhas as palavras ou a sabedoria, apenas sou aquele que tem a honra de ser o portador da mensagem.

Qual o propósito de tudo isso? Confesso que não sei, nem tenho necessidade de saber, pois como sempre serei apenas o espirito que estava disponível para ouvir a mensagem e transmitir para todos os Homens de Boa Vontade!

Peço apenas que tenham paciência e um pouco de fé e não julguem esta obra apenas pelo título ou pelos primeiros capítulos dela, julguem-na pelo seu conjunto e pela inspiração, jamais pelo homem que a escreveu, pois sou apenas um vaso disponível nas mãos do oleiro.