Em setembro de 2010, os niveladores foram para as ruas reivindicar estruturas novas de poder que garantissem profundas mudanças nas condições de vida de toda a população. Isso foi possível porque passamos a entender que o povo é o ponto de partida da democracia. Ela se justifica somente a partir do povo.
Compreendemos que havia uma relação vital entre a democracia e a qualidade dos serviços públicos. De modo que era preciso que os frutos do nosso trabalho fossem convertidos pelo Estado em proveito de todos os cidadãos.
Protagonizamos a revolução niveladora e instituímos o 1º Poder da República. Que agora por mérito e autoridade constitucional pertence de fato ao povo bananês. Por isso, nos orgulhamos em dizer que o nivelamento fundou em nosso país o GOVERNO DO POVO, portanto a democracia, na medida em que colocou o cidadão como detentor do direito inalienável de usufruir dos bens públicos.
Para nós, A Lei do Povo foi o divisor de águas que nos separou do atraso político e econômico e nos colocou no caminho do crescimento sustentável, da qualidade dos serviços públicos e, principalmente, do controle social.
Saímos do lado obscuro da política e da negação do “demos” (povo) e adentramos uma nova realidade comprometida com a formação do indivíduo para o trabalho, a educação, a ciência e a atuação cidadã.
Este é um livro memorável que relata a luta do povo bananês para se livrar da corrupção endêmica, que não permitia que o país alcançasse níveis satisfatórios de desenvolvimento humano e econômico.
A nossa história comoveu o mundo e provocou uma união internacional pelo fim da repressão aos niveladores e a favor do povo bananês. Todos desejavam a vitória da democracia viva. Quem não se emocionou com tão fantástica narrativa ao ver a obstinação dos bananeses para tornar o país uma nação justa e materna?
Creio que o eleitor irá se identificar com os nossos ideais. Com a entrada do Bananal no universo civilizatório, ganhamos notoriedade. Todos estão querendo conhecer, e mesmo alcançar a nova terra prometida. Também não é por menos uma vez que a utopia virou semente e depois frutificou. Somos um país novo e melhor surgido da decisão, da aliança e da ação coletiva; apesar de tantas represálias.
Confesso que é maravilhoso entregar finalmente esta obra para os bananeses como reconhecimento da nossa resistência e perseverança para vencer todos aqueles desafios. Se vencemos, é porque queríamos ardentemente viver em uma nação onde as coisas funcionassem e que não precisássemos mendigar por atendimento.
Este livro se destina também a não deixar que o nosso povo se esqueça da heroica batalha pelo nivelamento. E que as próximas gerações continuem o trabalho que tão arduamente estamos concretizando; não permitindo, portanto, nada menos do que uma boa qualidade dos serviços públicos.
Número de páginas | 659 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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