Poesia? Prosa? Verdade? Ficção? Até que ponto nos expomos naquilo que escrevemos? Até que ponto a escrita despretensiosa desperta a imaginação e faz parecer tudo crível? Qual é a nossa verdadeira face por detrás dos nossos perfis nas redes sociais? O que, daquilo que parecemos ou fazemos parecer, não acaba aderindo de vez ao senso comum que os nossos amigos criam ao nosso respeito. Fake! Fake! Fake! Tudo é falso. Nada mais tem o peso dos olhos crus de uma mãe sobre o seu próprio filho. Olha que mesmo esta verdade inalienável está “sub judice”. As mães não pagam pra ver, mas já não são páreos para os algoritmos. Já não vivemos sem a tecnologia e sabe-se lá Deus, o quanto já não operamos no automático. Mais uma vez eu dou um nó neste leitor que está lá, procurando a bolinha e ela ainda está aqui na minha mão. É lógico que ele nem faz ideia do que está perdendo. Ele apenas imagina. E imagina pelo seu histórico de cão desembestado. O que fez vingar este livro foi o acaso do acaso do acaso. Eu estava escrevendo o “Cedo” e ele apareceu. O seu toque de humor poderia comprometer a profundidade daquela obra. E assim surgiu esta meia verdade, esta pequena graça com duas criaturas simples e maravilhosas: a Geni e o Geraldo.
Número de páginas | 134 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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