O poeta é o sujeito otário que documenta as suas paixões. Que poesia sem paixão é um prontuário de óbito; e olha que deve haver médicos legistas que não perdem a oportunidade de ali dar vazão ao seu talento! Uma pessoa normal... Nossa! Alguém que não escreva poesia... Talvez não faça tanta ideia de quantas vezes tenha se apaixonado na vida. Muito ou pouco, talvez isto nem lhe seja uma questão. O poeta não é como um rio, que as águas corram para o mar; nem também é como mar, que pudesse se abrir quase que infinito. Mesmo o mar tem seu limite... O poeta, não é um lago, ou um açude de águas muito paradas... Apesar de alguns não terem mesmo como fluírem. O poeta é como uma represa: do que lhe chega, ele detém, acumula e dispõe. Aquilo para a geração de energia ou para abastecer cidades. O poeta é uma vaca, esta origem esquecida do leite... Frinéia, um seu derivado: um iogurte, uma manteiga... Uma musa que se perdeu entre inúmeros nomes, mulheres mumificadas; segredos... O “Olho de Boi” numa coleção de selos... Para o leigo, o que não vale nada...
Número de páginas | 80 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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