Quando a esquerda perdeu as eleições em Porto Alegre para José Fogaça e José Fortunati, vá lá, ainda eram forças de centro-esquerda do campo democrático; quando perdeu para Nelson Marchezan e Sebastião Melo, a situação se agravou: agora era para um projeto de direita assumidamente neoliberal. Mas perder de novo para Melo em 2024, “o homem do chapéu de palha”, tornou-se inaceitável numa eleição certa depois da enchente de maio daquele ano: se perdeu, só podia ser porque havia algo de muito errado na forma de atuação da esquerda na capital gaúcha e que resultou nesse desfecho.
Debruçando-se sobre esta questão, Barcellos propõe que, para sair do atoleiro em que se encontra, a esquerda precisa substituir Gramsci por Zizek, o materialismo histórico pelo anarquismo do grupo Centelha e a guerra de posição pela guerra simbólica. Sem isto, não haverá futuro para a esquerda.
ISBN | 9786501286891 |
Número de páginas | 544 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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