A pesquisa “Não quero ser professora”: o curso técnico de Química Industrial da Escola Técnica Federal de Minas Gerais (ETFMG) como alternativa ao magistério é uma análise sobre a entrada da mulher no curso Técnico de Química Industrial da Escola Técnica de Belo Horizonte, criado no ano de 1964 para suprir a demanda por mão de obra especializada das indústrias de Belo Horizonte e região. Essa entrada teve um tímido início a partir de 1966 e em 1969, as mulheres se tornaram a maioria das aprovadas, assim como no ano seguinte, mantendo-se essa maioria pelo menos até o final da década de 1970. Com base nos levantamentos feitos, é possível que o curso em questão tenha sido a porta de entrada para a mulher num ambiente até então predominantemente masculino, mas a pergunta que se faz é por que essas mulheres ousaram ir contra o que seria o caminho natural para as que queriam uma formação técnica (no caso o magistério) e por qual motivo escolheram justamente o curso de Química. Para que fosse possível encontrar respostas a essas indagações, foram feitas entrevistas com algumas ex-alunas do curso e pesquisas em jornais e revistas da época, além da documentação disponível no Arquivo Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Por meio de suas respostas, foi possível chegar a algumas conclusões a respeito da atitude de meninas, em sua grande maioria, menores de idade, que decidiram ao menos tentar mudar um caminho pré-determinado pela sociedade, que seria a sala de aula, o lar ou a associação das duas atividades.
ISBN | 978-85-918231-2-3 |
Número de páginas | 173 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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