É fato amplamente aceito que nós, seres humanos, utilizamos apenas uma fração de nosso potencial mental. Como disse um cientista: provavelmente 99% da habilidade humana é desperdiçada; mesmo hoje, aqueles que se consideram cultos e instruídos agem, na maior parte das vezes, como máquinas, vislumbrando a potencialidade profunda de suas mentes apenas uma ou duas vezes no curso de suas vidas.
A evolução humana precisou de dez milhões de anos para nos equipar com um incrível cérebro, mas com capacidade aparentemente limitada. Mas essa capacidade limitada ocorre porque utilizamos apenas 1% de nossas faculdades mentais. Somos como invasores de um palácio onde os moradores preferem viver no espaço restrito do porão.
A ênfase ocidental em dirigir a consciência para aspectos externos e para o domínio e controle da natureza produziu avanços no campo da ciência, mas a um preço muito caro. A busca interna foi quase que totalmente ignorada e neste momento crítico em que nos encontramos, a psique restrita clama por expansão.
Por esta razão observamos que por toda parte há um interesse febril por assuntos místicos, força mental, meditação e Yoga. A humanidade tem demonstrado interesse crescente em transcender a existência humana e um número cada vez maior de pessoas está empenhado na busca interior para realizar suas potencialidades e desvendar os imensos rincões inexplorados da psi-que humana. Portanto, devemos saber para onde devemos ir e como alcançar a meta. Uma vez que é nossa intenção explorar nossos domínios internos, precisamos definir o mapa das regiões a serem exploradas e a maneira correta de explorar cada aspecto de nós mesmos.
Um mestre perguntou, certa vez, a seus discípulos: Um macaco que tenha bebido vinho e que salte de árvore em árvore, tateando bêbado de galho em galho, esbarra em uma colméia de abelhas. Na medida em que é picado, grita e salta com ira e dor. Quem é esse macaco?
Os discípulos não puderam responder a indagação, então o mestre explicou: Este macaco é a mente. Ela é irrequieta como um macaco bêbado, embriagada pelo vinho do desejo, pulando cegamente de um prazer ao outro. Atacada por abelhas do ciúme, da ganância e do orgulho, debate-se furiosamente de ódio. Portanto, os maiores heróis são aqueles que conquistam a si mesmos.
Como podemos acalmar as agitadas ondas da mente e alcançar a paz e a bem-aventurança indescritível do Ser interior? O primeiro passo é transcender a mente extrovertida. Neste livro poderemos encontrar os mecanismos necessários através das técnicas meditativas, purificações respiratórias e do controle corporal. Alicerces fundamentais para que uma prática produza experiências reais.
Número de páginas | 138 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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