ECOS DE ÉTER

Em um ateliê silencioso da universidade, Lia pinta paisagens impossíveis que a perseguem em sonhos: florestas que emitem luz própria, montanhas flutuantes e céus de cores que não existem no espectro visível humano. Ela as considera apenas fruto de sua imaginação exausta – até a noite em que encontra Cael.

Com olhos que mudam de cinza-prateado para violeta profundo e uma presença que faz o ar vibrar com eletricidade estática, Cael não é o que aparenta ser. Quando Lia é atacada por uma criatura feita de sombras e olhos famintos, ele a salva com uma luz azul-prateada que emana de suas próprias mãos.

A verdade é revelada: Cael é um Fae, um ser de Etheria – um reino mágico que existe paralelamente ao nosso mundo. Exilado de sua própria espécie, ele carrega segredos tão antigos quanto perigosos. O véu que separa os dois mundos está se tornando perigosamente fino, permitindo que criaturas como o Sombratênue atravessem para o nosso lado.

Enquanto Lia mergulha nesse universo oculto, descobre que sua conexão com Etheria pode ser mais profunda do que imagina. Há ecos em seu sangue, sussurros de uma linhagem perdida que a liga ao mundo Fae. Cada toque entre ela e Kael produz faíscas visíveis, um reconhecimento mútuo que desafia a antiga Proibição que mantém humanos e Fae separados.

Com criaturas das sombras seguindo seu rastro e as poderosas Cortes Fae procurando por algo ou alguém.