Este livro discute a necessidade de se problematizar o Direito tradicional, a partir de uma análise crítica e contextualizada da realidade do povo espoliado pela colonialidade epistêmica, e tantos outros meios para permitir que se perpetuem as desigualdades sociais com a conivência de parte do mundo jurídico. Propõe-se uma ressignificação do Direito a partir de estudos subalternos, decoloniais, de abordagens contra-hegemônicas, de possibilidades outras de se viver, e de uma releitura dos processos coloniais que moldaram através da colonialidade, o ser, o saber, o ter e o poder na América Latina. O método utilizado é o analético, que compreende a abordagem metodológica decolonial, operando numa lógica contramajoritária, libertadora e, acima de tudo não homogeneizante dos fenômenos sociais. Tal metodologia é uma congregação do método dialético com a realidade latino-americana, pensada e proposta por Enrique Dussel. Quanto às
técnicas de pesquisa, num primeiro momento utilizou-se da análise e revisão bibliográfica, propondo-se um diálogo com a história, para que fosse possível empreender esforços teóricos, no sentido de problematizar o tema com rigor acadêmico, responsabilidade social e acima de tudo possibilitar a crítica ao que está estabelecido no mundo jurídico, que acaba impactando o mundo real.
ISBN | 978-65-887-8121-0 |
Número de páginas | 102 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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