Nesta adaptação em livro da pesquisa vencedora da 19ª edição do Prêmio FAPEMA/2024 na categoria melhor Dissertação o autor constatou que, ao levar em consideração o conjunto da obra completa do escritor maranhense Josué de Sousa Montello (1917 - 2006), não seria exagero considerá-lo um “intelectual completo”. Posto esse alcançado muito por conta do romancista ter – nas suas palavras – se investido, ainda adolescente, como um leitor e um escritor “excessivo”. Em dado momento de sua produção, Montello cultivou, também, a escrita de diários, mais precisamente de junho de 1952 a dezembro de 1995. Devido ao fato de o Diário tratar-se de um gênero essencialmente autobiográfico, ali são registrados principalmente aspectos de sua vida intelectual, tais como impressões de leituras e valiosas considerações concernentes ao seu intrincado processo de criação literária. As “urdiduras”, como ele se referia quando da sua composição romanesca, legou um vasto repertório acerca dos aspectos criativos de seus personagens, ambientações geográficas, inspiração em fatos históricos e, de forma paralela, os reveses inerentes à produção artística, como as chamadas crises criativas e as constantes revisões até a publicação. Neste sentido, o objetivo deste livro é demonstrar como os escritos diarísticos se apresentam como sendo “chave” de interpretação de um autor, utilizando-se de aporte teórico tanto da chamada “crítica genética”, bem como da teoria do texto e da crítica literária. Ainda, será explicitado também como eles expunham sua intensa trajetória intelectual e a maneira como tudo isso conflui para a composição de suas principais obras.
ISBN | 9786500956573 |
Número de páginas | 216 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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