Cura das Doenças Espirituais

Terapia das Doenças Espirituais

Por Prof. Dr. Adilson L. Pereira de Oliveira

Código do livro: 45762

Categorias

Linguística, Filosofia / Religião, Corpo, Mente E Espírito, Religião, Teologia, Cura

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Sinopse

Enquanto cerca de um terço das psicoses têm conteúdo religioso, nem todas as experiências religiosas são psicóticas. Na realidade, elas podem ter efeitos positivos no curso de doenças mentais graves, levando os clínicos a terem de decidir se devem tratar as crenças religiosas e desencorajar as experiências religiosas ou se devem apoiá-las. Clínicos devem compreender os papéis positivos e negativos que a religião desempenha nos pacientes com transtornos psicóticos.

Características

Número de páginas 44
Edição 1 (2015)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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Fale com o autor

Prof. Dr. Adilson L. Pereira de Oliveira

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Pós-doutor e Doutor em Teologia,Mestre em Educação e Pós-graduando em Letras (2010-UFPB), tem Licenciatura plena e bacharelado em Filosofia (2000), possui Especialização em Línguas Clássicas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP-2002). Fez Pós-graduação (Lato Sensu) em Língua e Literatura Clássicas pela Saint Louis University (2003 - E.U.A.) e Especialização em Linguística aplicada ao Português (UFPB-2010). Bacharel, mestre e Doutor em Psicanálise ClínicaTem experiência na área de Filosofia Pós-moderna ,em Língua Latina, Grego, Hebraico, Psicanálise Lacaniana.

Comentários

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33 comentários
Adilson
Segunda | 13.04.2015 às 13h04
Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".
Adilson
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
Luiz,os diagnósticos e curas devem ser empreendidas dentro de um ambiente cristão ortodoxo e, mesmo assim, com pais espirituais que sejam experientes e treinados para "ler" o estado psíquico do doente e conduzí-lo a uma cura real. Nenhum conselho ou prática deve ser adotado sem levar em conta esta ressalva, sob pena do doente piorar ainda mais seu estado, seja ele de origem somática, demoníaca ou espiritual.
luiz
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
Quanto à oração, deve-se lutar contra a tentação em abandoná-la, praticando regularmente a oração em salmos e, claro, a Oração de Jesus?
Adilson
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
Bom Fernanda, A demonologia diz que o demônio encontra terreno fértil e favorável mediante a participação da vontade do indivíduo, que é a verdadeira causa desse tipo de doença. A tristeza pode provocar desespero (apognosis), o que pode vir a mergulhar a pessoa em paixões corruptíveis e, eventualmente, ao suicídio, com a participação da melancolia da pessoa. Logo, a tristeza obscurece a mente, cega a inteligência e paralisa o discernimento.
fernanda
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
Toda tristeza tem participação de atividades demoníacas? não sei, ok?
Adilson
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
Beto, a tristeza é falta de coragem, debilidade, pesar, depressão, agonia, opressão, depressão com ansiedade e angústia. O importante é saber qual é sua causa, que podem ser até 4.
beto
Sábado | 11.04.2015 às 00h04
A tristeza é uma insanidade de origem espiritual? Dúvidas,...
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Fátima, boa pergunta a Antropologia das Doenças, locus da Teologia, diz que as insanidades mentais são divididas em três tipos: a-Doenças mentais de origem somática => causa: a natureza caída do homem; b-Doenças mentais de origem demoníaca => causa: os próprios demônios; c-Doenças mentais de origem espiritual => causa: as paixões humanas.
fatima
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
As insanidades mentais na teologia são divididas em quantos tipos?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Há quatro causas das doenças mentais: (1) teorias organo-mecanicistas (origem puramente orgânica); (2) teorias psicodinâmicas (origem no inconsciente); (3) teorias sócio-psicogênicas (origem social e/ou familiar); (4) teorias organogênicas dinâmicas (origem orgânica de efeito psíquico). ok?
luiz
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Existem quantas causas das doenças mentais? grato.
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Fernanda,..Para esses teólogos modernos, os milagres descritos nos Novo Testamento teriam sido apenas realidade simbólicas. Para entender de onde surgiu tal pensamento farisaico e como ele adentrou até na Igreja Católica é necessário conhecer um teólogo protestante chamado Rudolf Bultmann e toda sua filosofia da religião e teologia contemporânea.
fernanda
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Dúvida,.??? alguns teólogos protestantes, neopentecostais e até católicos apostatas ou não têm repercutido a ideia de que os milagres de Jesus não aconteceram realmente? E aí?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Lucas, é verdade sim.Na realidade, elas podem ter efeitos positivos no curso de doenças mentais graves, levando os clínicos a terem de decidir se devem tratar as crenças religiosas e desencorajar as experiências religiosas ou se devem apoiá-las. Clínicos devem compreender os papéis positivos e negativos que a religião desempenha nos pacientes com transtornos psicóticos.ok?
lucas
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Cara, cerca de um terço das psicoses têm conteúdo religioso? E, nem todas as experiências religiosas são psicóticas? E, aí?dúvidas,....
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Beto,...A esse fato estão relacionados as "síndromes ligadas à cultura" (culture bound syndromes), ou seja, determinados quadros clínicos que há apenas em determinados círculos culturais - como por exemplo as reações psicóticas ao Chi Kung, que há apenas na China, e a bulimia, típica da cultura ocidental.
beto
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
cada cultura possui um "idioma" próprio para expressar seus estresses, tensões e problemas psíquicos, ...etc. e tal?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Luiz, enquanto processo cognitivo, sim. aí a pessoa fica convencida de ser incapaz de influenciar a situação em que se encontra e por isso não vê as possibilidades que realmente tem, ou a pessoa tem teorias próprias a respeito do que outras pessoas pensam a respeito dela, etc.
luiz
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
as condições do aprendizado podem ser negativas e facilitar o desenvolvimento de transtornos mentais?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Fatima,...a exposição a estímulos ou a inibição excessivos, ou ainda situações em que estímulos positivos e negativos se encontram em conflito muito forte aumentam a vulnerabilidade do indivíduo (ex.: transtorno dos processos de aprendizagem).
fatima
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Bom, sobre punição, na forma de castigos corporais ou psicológicos, dependendo de sua intensidade, frequência e consistência, pode tornar a pessoa susceptível a medos e inseguranças?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Junior, acho que vc se refere as interações sociais dicontínuas, interações sociais nocivas e interações sociais insuficientes. Se for, esse tipo de privação aumenta a susceptibilidade a diferentes tipos de transtorno mental, desde transtornos do funcionamento social na infância (CID F94) até outros transtornos na idade adulta.ok?
Junior
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Problemas no desenvolvimento de um relacionamento de vínculo saudável podem surgir por meio de diferentes formas de privação social?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Oliveira, esta é a perspectiva psicanalítica já que na fase adulta a pessoa faz determinadas experiências traumáticas que desencadeiam os distúrbios mentais - a forma exata desses distúrbios está então ligada às experiências feitas nas diferentes fases do desenvolvimento.
oliveira
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Freud (1917)20 foi o primeiro a propor um modelo abrangente do desenvolvimento dos transtornos mentais: De acordo com esse teórico são eles fruto de tensões internas e, no mais das vezes, inconscientes não resolvidas que têm sua origem no desenvolvimento da libido da criança. Nesse desenvolvimento a criança atravessa diferentes fases (oral, anal, fálica, edipal e genital), nas quais faz a experiência de ter determinadas necessidades saciadas ou não.
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Oi, Luiz, sim A)Nível intrapessoal: são os transtornos de: (a) determinadas funções mentais (memória, percepção, aprendizagem, etc.) (b) grupos de funções. deve ficar sua descrição por hora no nível dos sintomas, das síndromes e dos diagnósticos, como descritos nos sistemas de classificação (CID-10 e DSM-IV) B)Nível interpessoal: são os transtornos de sistemas, ou seja, de conjuntos de duas ou mais pessoas - casal, família, empresa, escola, etc
luiz
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Os transtornos mentais em diferentes níveis?
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
b)Fatores psicológicos - como preferências, expectativas e medos, reações emocionais, processos cognitivos e interpretação das percepções, etc.; 2/3
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
c)Fatores socioculturais - como a presença de outras pessoas, expectativas da sociedade e do meio cultural, influência do círculo familiar, de amigos, modelos de papéis sociais, etc.
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
Sim, se você se refere a: a)Fatores biológicos - como a predisposição genética e os processos de mutação que determinam o desenvolvimento corporal em geral, o funcionamento do organismo e o metabolismo, etc.; 1/3
fatima
Sexta | 10.04.2015 às 23h04
O modelo bio-psico-social procura fazer jus a essa complexidade buscando analisar a gênese e o desenvolvimento dos transtornos mentais sob diferentes pontos de vista, de acordo com os diferentes fatores que os influenciam
Adilson
Sexta | 10.04.2015 às 22h04
Os transtornos mentais são, tanto em sua gênese como em sua manifestação, fenômenos muito complexos. Por isto temos um modelo bio-psico-social na abordagem antropológica entre ciência e religião.
luiz
Sexta | 10.04.2015 às 22h04
Atualmente, alguns teólogos protestantes, neopentecostais e até católicos apostatas têm repercutido a ideia de que os milagres de Jesus não aconteceram realmente. Para esses modernos, os milagres descritos nos Novo Testamento teriam sido apenas realidade simbólicas. Para entender de onde surgiu tal pensamento e de como ele adentrou à Igreja Católica é necessário fazer uma retrospectiva.