CONSTITUIÇÕES DA CONGREGAÇÃO DAS PIAS IRMÃS EDUCADORAS DE SÃO JOÃO EVANGELISTA

Por TRADUÇÃO: FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Código do livro: 236240

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Religião, Teologia, Vida Cristã

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Sinopse

Tradução das Constituições da Congregação das Pias Irmãs Educadoras de São João Evangelista, comunidade religiosa fundada por Madre Paola Palmas, na Sardegna, em Sassari, no mês de outubro de 1941.

Características

Número de páginas 76
Edição 1 (2017)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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TRADUÇÃO: FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Nasci no Rio de Janeiro, no ano das revoluções da década de 60, 1968.

Ariano, de 9 de abril. Nasci numa Semana Santa, numa Terça Santa, sob o signo de algumas palavras desconcertantes.

“Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: * o Senhor chamou-me antes de eu nascer, * desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome.” Is 49,1

“Minha boca anunciará todos os dias* vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude,* e até hoje canto as vossas maravilhas.” Sl 70, 15.17

“Pedro disse: 'Senhor, por que não posso seguir-te agora? *Eu darei a minha vida por ti!' * Respondeu Jesus: 'Darás a tua vida por mim? *Em verdade, em verdade te digo: *o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.'”

Foi que aconteceu. Desde cedo fui chamado, um vocacionado para as coisas divinas e humanas. Ambas são minha paixão. Ainda muito jovem aprendi a anunciar as ‘mirabilia Dei’ ao mundo. Temperamento semelhante ao de Pedro, impetuoso, impulsivo, apaixonado, disposto a tudo. Mas também, de certo modo, muitas vezes acabei negando o Mestre com minha vida.

A vida tem ciclos bem definidos no que vivi. Ciclos de 7 a 10 anos, em que as coisas simplesmente recomeçam. Por isso fiz tantas coisas, estudei tanto, experimentei tanto. Não posso dizer que vivi pouco ou sem intensidade.

Enquanto o tempo fugia – ‘Tempus fugit’, eu aproveitei bem cada instante magnífico que o Pai me ofereceu – ‘Carpe Diem”. Procurei viver em paz comigo, com os outros e com Deus – ‘Beati pacifici’, mas sempre me mantive inquieto – ‘Inquietum cor nostrum’.

A infância em Realengo até os 10 anos – primeiro ciclo e primeiras paixões: Nilda e Leni. A adolescência e o início da juventude, de 11 aos 19 anos na Tijuca – Colégio Militar e depois em Campinas – EsPCEx, segundo ciclo e novas paixões – Andrea, Raquel e Débora. A juventude no Seminário São José (filosofia e teologia), dos 20 aos 26 anos – terceiro ciclo e novas paixões – Maria Lúcia e Siñeid Pearson. O mundo cresceu: Itália, Alemanha, Israel, França e Portugal. Já adulto, no sacerdócio eclesial da Igreja Católica, dos 26 aos 32 anos, quarto ciclo – novas paixões, incríveis amores antigos e novos – Andrea, Andréia e Tatiana. Um ciclo meio dândi em que eu me senti ‘rempli de moi même’. Um desastre! Da saída da Igreja às novas desventuras em série – quinto ciclo, quando me tornei pai – algo maravilhoso. Dos 33 aos 42, um ciclo mais longo, onde fui nômade, de casa em casa, de trabalho em trabalho e muitas paixões – Tatiana, Érica, Raquel, Patrícia, Sueli. Chegamos ao fim do sexto ciclo – de novo em Realengo desde os 43. Nele a Andrea foi minha companhia. Meu sétimo ciclo se encerra, com a volta à vida acadêmica, depois de anos distante dessa outra paixão. Estou num caminho da filosofia e na teologia bíblica, construindo uma reflexão sobre a obra de arte e sua verdade, a partir dos antigos, da arte antiga do oriente próximo. É o começo de um novo ciclo, o oitavo, em meio a pandemia do século 21, com uma surpresa sem precedentes, inesperada e inequívoca. Já fazia tempo que era hora de expor-se, mostrar ao mundo novamente as ‘mirabilia Dei’, fazer frutificar os talentos abundantes. Trabalhar muito para que eles tenham algum valor.

Muitos amores, um só Amor – ‘As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo.’ Ct 8,7

Para cada publicação o mesmo sentimento, a mesma intensidade e entrega.

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