No início do século XX, o meteorologista Alfred Wegener propôs uma das mais belas e audaciosas “heresias” científicas: os continentes não eram fixos, mas sim imensas jangadas à deriva em uma jornada de milhões de anos. Suas evidências: fósseis, rochas e climas de mundos separados por oceanos. Contudo, sua visão foi recebida com escárnio. Uma “cegueira” vinda de uma má condução do método científico — a “tirania do mecanismo” — fez a comunidade científica rejeitar a deriva dos continentes. Weneger, ridicularizado, morreu no gelo da Groenlândia buscando mais evidências de sua tese discriminada. Só postumamente sua descoberta foi reabilitada depois que novas tecnologias revelaram a face do fundo do mar. O caso da deriva dos continentes é um exemplo de como o dogmatismo e o tribalismo acadêmico atrasam a pesquisa científica, e de como a própria ciência tem a extraordinária capacidade de, eventualmente, corrigir seus mais profundos enganos.
Número de páginas | 115 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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