Cyril Burt. Ele foi o psicólogo mais influente da Grã-Bretanha, reverenciado, respeitado, admirado. Sua ciência sobre a hereditariedade do QI moldou o destino de milhões de crianças, justificando um sistema educacional que garantia desigualdade social de uma nação. Sua autoridade parecia inquestionável e seus dados, irrefutáveis. Após sua morte, porém, uma investigação póstuma revelou uma realidade estarrecedora: estatísticas que desafiavam as leis da probabilidade e colaboradoras cruciais que pareciam nunca ter existido. Foi revelado o impensável: o grande cientista da psicologia Sir Cyril Burt nunca pesquisara nada, mas inventara dados e fraudara publicações e testes. Este livro é a crônica de um dos maiores escândalos científicos do século XX, denunciando como a deferência à autoridade, a conveniência ideológica e o desejo por certeza permitiram que uma mentira monumental florescesse por décadas, contaminaram a verdadeira ciência de uma patologia destrutiva que permitiu que o erro e a mentira vicejasse onde o rigor científico deveria ter florescido. Uma lição sobre a vigilância necessária para proteger a ciência de si mesma.
Número de páginas | 143 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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