Todo livro nasce de uma necessidade. Este, porém, nasce de uma gestação longa, silenciosa e coletiva. Brasil Gestação de Poder Permanente é obra que se apresenta não como diagnóstico frio, mas como profecia encarnada: o testemunho de que o poder, no Brasil, nunca se limitou às instituições formais, mas se teceu em pausas, ritmos, caligramas, tirinhas e murmúrios que atravessaram séculos.
De 1800 a 2025, o país foi cenário de proclamações, decretos e constituições. Foi, sobretudo, palco de palavras que tocaram corpos. Cada discurso presidencial, cada crônica de jornal, cada carta de amor em tempos de exílio ou ditadura, cada piada em tirinha ou caligrama experimental carregou em si uma centelha de poder. Não apenas porque informava, mas porque fazia sentir.
Este livro se ergue sobre essa constatação: antes de compreender, o ser humano reage. Antes de debater, ele respira.
Importância do Invisível
No Brasil, mais do que em muitas terras, a palavra tem sido território de disputa. Um hino entoado em estádio pode curar ressentimentos ou inflamar ressentimentos ainda maiores. Um pronunciamento oficial pode acalmar os mercados, mas acelerar o coração dos esquecidos. Uma frase simples — “o povo não é bobo” — pode atravessar gerações como tatuagem da memória.
E isso o Poder conhece bem. Antes de emitir um argumento, um discurso, uma frase, ele sente sua cadência, sua textura, seu impacto no corpo. É por isso que este livro é necessário.
Número de páginas | 526 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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