Depois das primeiras arrasadoras vitórias de Haníbal na península itálica, Fabius empregou contra os cartagineses uma hábil campanha de desgaste – de onde o apelido que lhe ficou de Cunctator (contemporizador). Todavia, em 2 de agosto de 216, os novos cônsules Varrus e Paulo aceitaram combater Haníbal numa curva do rio Aufidus, terreno previamente escolhido pelo cartaginês. Nessa batalha de Cannae – a mais desastrosa da história da república romana – Roma perdeu mais de 60% do exército empenhado. A Tática romana deveria ter procurado prevenir-se contra as surpresas do dispositivo cartaginês. Inicialmente, deixando de lado o orgulho dos cidadãos Equites, as cavalarias teriam sido equilibradas nos dois flancos evitando que esta da elite enfrentasse uma proporção de 1:3 (1,6 mil contra 5 mil); e a infantaria não teria sido toda concentrada no centro, não só após o sucesso inicial, mas durante toda a batalha os “ombros” da penetração – alas direita e esquerda – teriam sido reforçados. Na prática empregará uma Cuneus – a escalonada sobre o centro ou convexa mas com flancos em linhas descontínuas de Jomini.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2016) |
Idioma | Português |
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