Na madrugada de 20 de novembro de 1917, mais de 400 tanques (carros de combate) avançaram contra uma linha inimiga com cerca de 10 km, próxima da cidade de Cambrai, liderando o assalto de cinco divisões de infantaria contra esse setor da Linha Hindenburg. O estudo do terreno é a base da variável mais importante que será procurada, cientificamente, alterar e obter uma vitória britânica, qual seja, a de realizar uma ofensiva em área limitada com o objetivo de criar um saliente, entre os canais, dominando Cambrai pelo sul e pelo oeste (posição de Bourlon), que servisse de uma segura posição de ataque para a continuação das operações, após o inverno, visando, então sim, uma penetração estratégica. No cenário do jogo de guerra que será utilizado decidiu-se por não alterar a organização para o combate do Corpo de Tanques, por entender-se ser muito à frente do seu tempo uma “Blitzkrieg” e ainda mais, no caso, aplicando-se numa “guerra de sítio”. Por outro lado, corrigiu-se a falha estratégica operacional na alocação de meios ao III Exército em razão da diminuição da frente e da profundidade da penetração, bem como na redução do nível do objetivo, de estratégico para tático. Em suma, um seguro “laboratório” para novos sistemas de armas.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2011) |
Idioma | Português |
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