Sigmund Freud, Carl Jung e Alfred Adler, três dos principais psicólogos do século XX, abordaram a ansiedade de maneiras diferentes, mas complementares:
Sigmund Freud: Freud via a ansiedade como uma parte intrínseca do funcionamento psíquico (mente). Ele identificou três tipos principais de ansiedade: ansiedade realista, ansiedade neurótica e ansiedade moral. Para Freud, a ansiedade neurótica estava ligada a conflitos internos e impulsos reprimidos que surgem do inconsciente. Ele também acreditava que a ansiedade tinha uma função protetora, alertando o ego sobre ameaças reais ou percebidas.
Carl Jung: Jung expandiu a compreensão da ansiedade além do inconsciente pessoal para incluir o inconsciente coletivo e arquétipos universais. Ele via a ansiedade como um sintoma de desequilíbrio entre os opostos da psique, como a persona e a sombra, e como um chamado para a integração desses aspectos. Jung também explorou a ansiedade como uma manifestação da busca por significado e realização espiritual.
Alfred Adler: Adler enfatizou o papel da inferioridade e do sentimento de inferioridade na geração de ansiedade. Ele acreditava que a ansiedade surgia quando as pessoas sentiam que não estavam à altura de certos padrões ou expectativas sociais. Adler também viu a ansiedade como um impulso para a superação e o desenvolvimento pessoal, incentivando as pessoas a buscar formas criativas de enfrentar seus desafios.
Esses três pioneiros da psicologia ofereceram diferentes perspectivas sobre a ansiedade, enriquecendo assim nossa compreensão dessa experiência humana complexa.
Sigmund Freud desenvolveu várias teorias sobre a ansiedade ao longo de sua carreira. Aqui estão algumas das principais:
Teoria da ansiedade neurótica: Freud postulou que a ansiedade neurótica surge quando o ego é incapaz de lidar adequadamente com impulsos e conflitos instintivos do id. Por exemplo, quando um impulso instintivo é reprimido pelo superego (a parte da psique que representa os valores e normas sociais internalizadas), pode resultar em ansiedade. Freud viu a ansiedade neurótica como uma resposta exagerada a uma ameaça interna, muitas vezes relacionada a desejos sexuais ou agressões reprimidas.
Teoria da ansiedade realista: Freud também reconheceu a ansiedade como uma resposta adaptativa a perigos reais no ambiente externo. Ele chamou isso de "ansiedade objetiva" ou "ansiedade realista", que seria desencadeada por eventos externos ameaçadores, como perigo físico ou eventos traumáticos.
Teoria da ansiedade moral: Freud sugeriu que a ansiedade moral surge quando o ego percebe uma ameaça à integridade do superego. Isso ocorre quando uma pessoa está em conflito com seus próprios padrões éticos ou morais. Por exemplo, a ansiedade moral pode surgir quando alguém está prestes a violar uma norma social ou cometer um ato que considera moralmente errado.
Essas teorias de Freud sobre a ansiedade destacam a complexidade dessa experiência emocional e sua relação com diferentes aspectos da psique, incluindo impulsos instintivos, normas sociais e percepções de perigo.
As principais teorias de Carl Jung sobre a ansiedade estão interligadas com seus conceitos mais amplos de psicologia analítica e o inconsciente coletivo. Aqui estão algumas das principais teorias de Jung relacionadas à ansiedade:
Complexos: Jung descreveu os complexos como padrões de pensamento, emoção e memória que residem no inconsciente pessoal de uma pessoa. Ele sugeriu que a ansiedade pode surgir quando um complexo é ativado por eventos externos ou internos, resultando em uma resposta emocional intensa e, às vezes, irracional.
Arquétipos: Jung postulou a existência de arquétipos, imagens e padrões universais presentes no inconsciente coletivo da humanidade. Ele argumentou que certos arquétipos, como o arquétipo da sombra, podem desencadear ansiedade quando não estão em equilíbrio com outros aspectos da psique.
Introversão e Extroversão: Jung sugeriu que as pessoas têm diferentes atitudes psicológicas básicas, sendo a introversão e a extroversão as mais fundamentais. Ele observou que pessoas introvertidas podem experimentar ansiedade ao lidar com situações sociais extenuantes, enquanto pessoas extrovertidas podem sentir ansiedade quando estão sozinhas por longos períodos.
Processo de Individuação: Jung propôs que o objetivo final do desenvolvimento humano é a individuação, um processo de integração de todos os aspectos da psique para alcançar a totalidade e a realização pessoal. Ele via a ansiedade como um sintoma de desequilíbrio entre esses aspectos e como um chamado para a integração e o crescimento pessoal.
Essas teorias de Jung fornecem uma estrutura abrangente para entender a ansiedade como parte de um sistema psíquico mais amplo, influenciado por complexos, arquétipos e processos de desenvolvimento pessoal.
Alfred Adler, um psicólogo e psiquiatra austríaco, desenvolveu várias teorias importantes sobre a ansiedade ao longo de sua carreira. Aqui estão algumas das principais teorias de Adler relacionadas à ansiedade:
Sentimento de Inferioridade: Adler enfatizou o papel do sentimento de inferioridade na geração de ansiedade. Ele argumentou que a ansiedade surge quando as pessoas sentem que não estão à altura de certos padrões ou expectativas sociais. O sentimento de inferioridade pode resultar de uma variedade de fatores, incluindo experiências de infância, comparações sociais e expectativas pessoais.
Compensação: Adler introduziu o conceito de "compensação", sugerindo que as pessoas frequentemente tentam superar seus sentimentos de inferioridade buscando excelência em outras áreas da vida. No entanto, quando esses esforços de compensação falham, pode resultar em ansiedade e frustração.
Estilo de Vida: Adler desenvolveu a teoria do "estilo de vida", que se refere aos padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos de uma pessoa. Ele sugeriu que a ansiedade pode ser influenciada pelo estilo de vida de uma pessoa e pela maneira como ela enfrenta desafios e conflitos.
Metas e Propósitos: Adler argumentou que a ansiedade pode surgir quando uma pessoa se sente incapaz de alcançar suas metas ou propósitos na vida. Ele enfatizou a importância de estabelecer metas realistas e buscar um senso de significado e propósito para reduzir a ansiedade.
Essas teorias de Adler fornecem uma compreensão abrangente da ansiedade como um fenômeno psicológico influenciado por fatores como sentimentos de inferioridade, estilo de vida, esforços de compensação e busca de metas e propósitos na vida.
Além desses três principais psicólogos do século XX, que abordaram sobre a ansiedade de maneiras diferentes, o que a Bíblia tem a nos dizer sobre esse importante tema, que tem assolado a humanidade nos nossos dias hodiernos?
Pretendo abordar esse tema, também à luz das Escrituras, com base no hebraico Bíblico, na pictografia hebraica, na guimatria bíblica e no Novo Testamento, sobre esses assuntos que envolvem a crise de ansiedade, medo, preocupação, depressão e assim por diante.
Essa será a nossa primeira abordagem sobre essa temática, mas ampliaremos mais e mais, na medida em que formos disponibilizando os conteúdos em livros, para você, querido (a) leitor (a).
Será que a palavra ansiedade é encontrada em algum texto da Bíblia Hebraica, que para nós é chamada de Antigo Testamento?
Embora encontremos nas nossas versões em português, várias passagens do Antigo Testamento, no hebraico Bíblico não aparece a palavra ansiedade. Curioso, não é?
Nesse sentido, como fazer para conciliar o AT., em hebraico com o mal do século XXI, que tem assolado a humanidade?
Em hebraico bíblico nós temos a palavra doeg דואג e a palavra deagá דאגה, que sempre deverão ser traduzidas como preocupação, receio..., ou até nome próprio, mas nunca como ansiedade.
Entretanto, de forma casuística é possível associarmos tais palavras ao que hoje chamamos de ansiedade, medo e etc.
Ampliarei acerca dessa ideias, que envolvem a ansiedade, medo, desespero, receio, depressão de acordo com as Escrituras Sagradas?
Veremos o que disse o grande rei Salomão, sobre a palavra preocupação.
Agora, sempre que eu citar algum texto Bíblico do AT., disponibilizarei o texto hebraico, a transliteração e a tradução e o conceito por trás das letras que formam as palavras, as expressões ou as frases, caso seja necessário. Boa leitura!
Número de páginas | 98 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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