Explorar é intrometer-se em busca de revelações. É ser um “pentelhão” nos enigmas e nos mistérios. Não se trata de ser um bisbilhoteiro ou fofoqueiro da fenomenologia, muito embora o voyerismo científico termine virando, em grande parte, de suas vezes, curiosidades sem objetividade investigativa. E sem proveito algum mais nobre a não ser ter uma idéia de como algumas coisas acontecem.
A análise exploratória da qualidade, com base no raciocínio estatístico, tem como objetivo buscar variações, relações e tendências. Os dados e fatos são as matérias-primas da análise exploratória (Investigação Científica).
No Raciocínio Estatístico, segundo os Profºs Hitoshi Kume e Fujita (JUSE – AOTS – Japão / 1991), ao se analisar um grupamento de dados, temos por finalidade:
• Fazer a abordagem científica dos fenômenos (fatos).
• Detectar leis que possam ser enunciadas dos fatos.
• Constatar variações e relações entre fatores e resultados.
• Estabelecer o padrão estatístico, isto é, o comportamento normal e anormal.
• Aceitar aproximação em lugar de exatidão.
• Prever ou estimar situações e/ou tendências.
Diversas curiosidades estatísticas poderão ser descobertas, tais como; (1) Tempo relativo; (2) Esforços comparativos; (3) Jogo de hipóteses; (4) Perdas estimadas, etc.
As curiosidades estatísticas são informações que poderão ser relevantes ou meras curiosidades sobre o fenômeno ou a atividade em foco. Toda afirmação suportada por dados estatísticos é uma afirmação científica, mesmo que por mera curiosidade.
Os administradores e engenheiros japoneses são mestres em fazer análises exploratórias da qualidade, de modo a caracterizar o paradigma praticado no gerenciamento deles, nos processos que controlam. Isto é uma boa orientação para qualquer empresa.
A metodologia de fabricação de produtos sofre dois tipos de análise:
(1) análise de qualidade e
(2) análise de processo.
Ambos permitem que a gestão da Qualidade Total, por exemplo, empreenda a solução sistemática de problemas, numa ordem prioritária relevante, respeitando as considerações da Política da Qualidade Empresarial.
Mesmo que efetuando especulações estamos forçando o rompimento do imobilismo e do condicionamento do paradigma empresarial em vigor. Não deixa de ser a implementação de uma heurística saudável e construtiva.
Fazer críticas é um bom caminho. Mas, essas críticas devem ser absorvidas com desprendimento, no entendimento de sua relevância ou insignificância.
Tendo “reprisado” alguns conceitos da Qualidade Total no contexto anterior de nossas vivências, em artigos que publicamos neste site, devemos usar a ação estatística exploratória para divisar o real paradigma que domina as práticas operacionais e funcionais em nossa empresa, em nosso departamento.
E devemos aprender a fazer uma ANÁLISE DOS DADOS de todos os processos e procedimentos que ocorrem na empresa.
Os dados usados que viermos a usar nas tabelas resumidas enumeradas que tabulamos devem ser tirados dos sistemas processadores de dados, da rotina empresarial sofrendo um tratamento estatístico para “fins de exploração”.
Número de páginas | 99 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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