O Cooperativismo no Brasil atravessa um momento difícil pelos ataques do Ministério Público do Trabalho, pela confrontação das empresas mercantis que alegam que as cooperativas promovem competição predatória, por serem submetidas à cobranças de menos impostos, ferindo o princípio da igualdade, e pelos governos em face da perda de arrecadação destes.
É uma luta sem tréguas, em meio à devastação do desemprego, que o Capitalismo vem promovendo perversamente, com o desemprego estrutural e o conjuntural, mantendo seu perfil exclusivamente excludente, e pela falta de políticas públicas do Estado capazes de retardar, ou minimizar, os efeitos cíclicos e destruidores do mercado de “per si”. Já sabemos que o mercado não cuida das pessoas – só daqueles que são capazes de lhe produzir lucros.
Ultimamente o COOPERBRASIL – Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Cooperativismo forçou a modificação do velho discurso do Movimento Cooperativista nacional, conferindo uma nova dinâmica às velhas abordagens acadêmicas, e institucionais, aprisionadas no pioneirismo nostálgico dos protagonistas do passado recente do Cooperativismo.
Muito me entusiasma saber que o movimento absorveu o viés do empreendedorismo coletivo que o COOPERBRASIL vem propondo, mesmo com as fortes barreiras à sua entrada no movimento, promovidas pelos antigos militantes cooperativistas, os quais se sentem incomodados com o novo discurso.
Mas é fácil examinar a contribuição desta jovem associação, visitando o seu Site: www.cooperativismodobrasil.com.br , e que outras instituições ligadas ao Cooperativismo vêm copiando suas proposições de modo antiético e dolosamente.
O COOPERBRASIL já participou de Projetos Sociais da UNESCO, de onde nasceram novas proposições de metodologias para execução de projetos desta natureza, ajudando o Estado a cumprir seu papel incessante de “promotor do bem estar coletivo”. O Cooperativismo, também, pode estar a serviço da cidadania, fazendo com que “aprenda a pescar por seus próprios meios”, sem ficar “encostada à sombra do Estado”.
Vejo um futuro, tenho um sonho e creio que este Cooperativismo será uma das poucas saídas para minimizar a exclusão social no Brasil e que o COOPERBRASIL, com seus profundos estudos técnicos, baseados no mundo real, já nos brinda com uma grande contribuição – O COOPERATIVISMO EMPREENDEDOR, ao qual convido o (a) leitor (a), cooperativista ou não, a avaliá-lo e estudá-lo, pois sem sombra de dúvida, desde que iniciei no Cooperativismo, em 1996, o considero o primeiro livro na Nova Era do Cooperativismo Brasileiro – do “Empreendedorismo Solidário e Cooperativo”.
Boa leitura a todos!
Número de páginas | 230 |
Edição | 1 (2013) |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.