A República TECHNO...
A República de Platão capitulou diante do crescimento da metrópole. A cidade agora, como município, e de acordo com o 3º Estado do Imperador, da Revolução Francesa e da Revolução dos Burgos, assumiu uma escala que equivale às nações da era grega e romana.
A organização administrativa à época era tocada na interface das praças com o portal da casa de governo, do administrador (ou do Imperador), onde os ouvidores e anunciantes da república (ou império) trocavam interesses com a turba e esta tinha “proximidade” para exercer influência e controle sobre o “dirigismo do estado” – se tivesse a classe social, a escolaridade e o interesse de tratar de seu futuro, escolhas e destino.
Atualmente cidades pequenas, com 20.000 habitantes, já assumem uma escala superior à de quase todas as aldeias cultas e ativistas juntas da Grécia e de Roma antigas. Com a ampliação do território de debate político e o crescimento demográfico, começou um afastamento da turba, em relação ao portal da casa de governo, do administrador (ou do Imperador). Quando, então, introduziram a “democracia representativa” para que a Democracia, do governo do povo, pelo povo, para o povo, viesse a tomar posse do debate político como os ocorridos nos antigos portais de governos gregos e romanos.
Mas, esta democracia representativa está esgotada... Já que os tribunais eleitorais não acatam a sabedoria do direcionamento do “homem certo, com caráter ilibado, com a qualificação certa, no local certo, na hora certa, com recursos e ferramentas certas e com planos holísticos da própria sociedade, em vista da realização civilizatória dela, ao mais baixo custo total possível”. E, por sua causa, muitas nações não evoluem no sentido de acompanhar o crescimento populacional, suas necessidades e urgências, em face da contínua perda de capacidade em representar os ideários e necessidades dos povos / sociedades e da perda da qualificação técnica x administrativa – sem falar na subversão moral e intelectual atual das governanças e de suas corriolas.
A política hoje toma posse só da vontade de seus articuladores e protagonistas... E o povo que se exploda! O Brasil é um contínuo praticante do RECESSO CIVILIZATÓRIO – e muitos países do mundo, também.
Até as nações consideradas desenvolvidas estão em “decaimento recessivo”... Por quê?
A nova luta revolucionária, e política, será a de buscar o mais avançado método de administração pública de estado, que traga a turba para dentro dos portais das casas de governo, depois de ter sido expulsa de lá, pelo seu natural crescimento populacional. E até pelas conspirações ideológicas da filosofia de alforria e dos ideólogos socialistas e comunistas, na velha questão das ditaduras e das tiranias...
Hoje sabemos que as Redes Externas Científicas – REC possuem maior conhecimento e poder solucionador de problemas do que a Rede Interna Política – RIP de uma governança, como eleita no Brasil, por exemplo. Daí como esta governança de baixa qualificação irá efetuar o dirigismo civilizatório – CORRETO E CERTO - com planos holísticos da própria sociedade, em vista da realização civilizatória dela, ao mais baixo custo total possível? JAMAIS nossos problemas serão resolvidos...
Com a nova luta revolucionária, e política, virá com ela a "sala de governo", até ultrapassando os desgastados portais das governanças de todas as épocas, tal como o conhecido "CIC - Centro de Informações de Combate", dos navios de ação militar, numa rotina científica de administração das coisas e das causas públicas.
Quem assistiu ao filme AVATAR? Este felizardo que o assistiu vislumbrou o funcionamento de um CIC, tanto aplicável às rotinas de uma república, quanto aplicável às rotinas de defesa de um país.
Sim, os presidentes do futuro (que não serão eleitos como os de hoje – serão contratados pela sociedade, segundo um método de consenso regulador desta prática) e seus ministros ficarão numa sala central com poder administrativo de toda a república – monitorando os indicadores civilizatórios, no dia-a-dia, tais como: saúde, educação, esportes, infraestrutura, defesa, transportes, turismo, finanças, habitação, meio ambiente, produção, economia, segurança pública... Em todos os seus objetivos e metas...
De suas pastas e das suas interações estaduais, municipais, das REC’s, das comunidades técnicas-científicas e das sociedades municipais, estaduais e federais. Pura ação HOLÍSTICA de onipresença, onisciência e integração organizacional e administrativa – numa superplataforma tecnológica como a que já ocorre em várias atividades operacionais, desde as de plataformas de extração de petróleo às de operações do tráfego aéreo em aeroportos.
E, assim, terá que ser nas governanças estaduais e nas municipais dadas a necessidade de INTEGRAÇÃO e sistematização em conjunto para dirigir o IDH – índice de desenvolvimento humano, o GINI – o que mede a desigualdade e etc. Surge a República TECHNO...
E o simpaticão, que sempre teve exposição de mídia, só com seu formato (muitas vezes esdrúxulos) e verborragia, poderá ser o moderno Ouvidor da República (o ombudsman das atuais empresas úteis e avançadas, em suas administrações), na maioria das vezes sem o conteúdo básico para dirigir a administração pública. Este sim será eleito, como hoje se faz, quando marketeiros nos vendem simpáticos medíocres ou boçais criminosos... Mas, que NÃO irão ter poderes para sequelarem a República TECHNO, as suas tradições e os seus símbolos – como o Petismo vem fazendo desde 2003 no Brasil.
Destacamos abaixo a queda moral da política do país agravada com a administração amadora do PETISMO. Os sintomas de organizações sem líderes positivos na administração pública do Brasil, numa falida "democracia representativa”.
1. Caos, nepotismo, esforços duplos ou paralelos, desperdícios e atividades perdulárias, conflitos, baixo moral, baixa produtividade, precária qualidade das atividades, ociosidade, insegurança, grupos em disputas e conspirações, prioridades invertidas, fraudes, crimes dolosos e culposos e etc.
E da sua liderança precária (administração pública):
1. Imitação de maus “líderes” do passado e do “presente”; 2. Os gestores não têm essa “habilidade” de liderança; 3. Os gestores não são treinados em liderança; 4. Os gestores confundem os tipos de líderes, dificultando a prática de uma liderança positiva; 5. O Brasil ainda não tem um bom modelo de liderança administrativa e nem uma escola nacional de formação técnico-científico, 6. Abuso de autoridade e tráfego de influências; 7. Delegação “perversa”; 8. Falta de atenção e de responsabilidade; 9. Decisões impostas sem educação & treinamento; 10. Egocentrismo e vaidades; 11. Falta de incumbência, de urgência e de obrigação; 12. Falta de um programa de governo: 13. Falta de alinhamento a um código universal de ética e de conduta.
As plataformas tecnológicas atuais irão libertar a sociedade desta falida "democracia representativa”... Tais como: satélite, internet, computação intensiva micro e macro, celular, net e note books, Ipod, Iphone, Ipad, tablets e redes sociais.
Vários artigos técnicos do atual estado da arte da engenharia sugerem, desde:
1. Eleições, sem o controle cerceador dos políticos tradicionais e sem a suspeitosa centralização do Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral nas “urnas eletrônicas”,
2. Votações no CONGRESSO VIRTUAL, de leis, normas e decretos;
3. Plebiscitos para deliberações táticas e estratégicas de estado,
4. Pesquisas de opinião, sem as nossas instituições conhecidas como manipuladoras e vendilhonas dos destinos alheios, sociais e econômicos,
5. Auditorias VIRTUAIS, sobre procedimentos, práticas e documentos - dados, fatos, fotos, áudios e vídeos,
6. Conexão com as REC’s e com os Conselhos de Profissionais (OAB, CFA, CRA, CREA, CRM, CRC e etc), compondo qualquer especificidade de comissões técnicas e científicas,
7. CÂMARAS PÚBLICAS VIRTUAIS para prestações de contas públicas, apresentações de resultados administrativos e seus gráficos,
8. AUDIÊNCIAS e CONGRESSOS VIRTUAIS setoriais, das autoridades públicas com grupos sociais, técnicos e científicos,
9. MONITORAMENTO de indicadores de controle do processo administrativo público em si, desde o federal, aos estaduais e aos municipais,
10. Até ao MONITORAMENTO de itens de controle funcional de atividades, autoridades e cargos relevantes.
Como no Brasil de agora ocorrem vários fatores motivadores, que estão nos levando para um caos civilizatório, tanto aqui, como no Mundo, a nova luta revolucionária e política, a qual será a de buscar o mais avançado método de administração pública, terá que assumir o seu lugar no foco da sobrevivência individual, coletiva e social, para um novo “status” de organização democrática e administrativa – O Estado TECHNO... A luz da ciência, da engenharia e da administração participativa e direta do cidadão – a democracia exercida pelo cidadão, para o cidadão. Sem INTERMEDIÁRIOS.
Virá a República TECHNO, no lugar da velha e encardida República de Platão... Pois, a tecnologia “aproximou” a giga-população da turba atual, comparada ao “minguado” povoamento de vilas e aldeias remotas, dos confins temporais da Grécia e de Roma, não só aos portais das governanças, mas, como também, às suas respectivas salas e ante-salas de governo – até a um MASSIVO CONGRESSO VIRTUAL.
Esta será a nova causa para uma luta, fora das ideologias que corromperam o Brasil... E nossa chance de administrarmos o Brasil, como os administradores sempre sonharam!
Número de páginas | 87 |
Edição | 1 (2013) |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.