No meu espírito, sempre acreditei haver milhões de voos. Pássaros e ninhos, passos e caminhos que infinitos de possibilidades. A cada vez de se embarcar, a nau da minha vida toma rumos que sempre em direção de novas águas, de novas fontes, de novos cenários e de muito mais coisas que por vezes simples, complexas e misteriosas. É sempre assim o poder da inspiração. No meu mundo, as direções e os portos de chegada são sempre possuídos de ineditismos e como é fantástico celebrar cada colheita e cada possibilidade! Quando os poemas me chegam, de vez me tomando as letras, fico na contemplação e, mesmo como autor, dou outras voltas naquilo que me foi viagem. Leio e releio cada colheita vislumbrando tudo. Uma certa vez, em busca de encontrar novos estilos, deparei-me com a cultura japonesa engrandecendo os aspectos da natureza nos seus mínimos contornos. O Haicai, apesar de uma estrutura técnica, tinha lá uma natureza de “pés mágicos” me contando sobre a curiosidade de se navegar por ali. Os pés métricos em poesia não causam pânico algum e foi bem assim com uma grande alegria que me dispus a conhecer toda a representação deste luzeiro magnífico em três verso de dezessete pés. Antes, absorvi toda uma contextualização, mas optei, na liberdade minha, em não acompanhar a temática da exaltação à natureza, apesar de ainda, num futuro próximo, aplicar essas linhas. Nesta minha primeira obra de Haicai, trago todos os resultados compostos pela nau do meu tempo. Os meus Haicais são pequenos p
Número de páginas | 80 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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