Quando me descobri a gostar de poesias não foi assim o amor que tenha tido a chama ou aquela força de me levar. O amor não era o que realmente desejava encontrar ou o que desejava aprender. Não queria falar introspectivamente, não queria deliberar minha intimidade, mas compor uma certa globalidade de cada tema dos chamados sentimentos humanos.
Quando realmente me encontrei compro-missado com essa arte de construir versos, o amor, propriamente dito, ficou de lado porque não era o amor a causa que me fizera um poeta.
Depois de devorar alguns livros do gênero poético romântico, descobri, neles, que existiam milhares de formas inteligentes de se falar de uma mesma coisa e isso foi o que aprendi a amar em poesia, exatamente isso: as maneiras inteligíveis de se falar de alguma coisa, principalmente, nos versos finais (os desfechos).
Por tudo isso, resolvi trilhar nestes rumos e tentar encontrar esse poeta, esse louco dentro de mim. Aquele que procura os caminhos que poucos andam dentro do mundo das palavras.
Com o tempo o poeta veio surgindo, entre-tanto, apenas observava os espectadores, as rea-ções das pessoas quanto aos meus escritos. Até que num tempo não determinado, já me encontrava aclamado definitivamente poeta pelos atingidos dentro da minha zona proximal. Que legal! Deu certo! Hoje estou aqui com essa coleção que repre-senta apenas uma pequena parte dos meus escritos. Sou feliz em tudo o que escrevo e, sobre este volu-me, apliquei uma orquestração mais filosófica. L
Número de páginas | 74 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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