Os primeiros relógios datam da primeira metade do século XIV. Com eles, criou-se a base de uma disciplina do tempo em lugar da obediência ao tempo.
Poucos inventos moldaram tanto o mundo moderno como o relógio mecânico, surgido no século XIV. Ele tornou possível a civilização industrial e fixou a ideia de desempenho na atividade humana.
Na primeira metade do século XIV, o relógio mecânico vai ser descoberto. Antes, os instrumentos para medir o tempo eram notavelmente precários. Havia o relógio de sol, mas quando não havia sol ele não funcionava. Havia o relógio hidráulico, mas quando era inverno a água congelava. Cada um, a sua maneira, tinha um inconveniente. E todos tinham o inconveniente comum da inexatidão. O advento do relógio mecânico fará muito mais do que corrigir as imperfeições técnicas de seus antepassados. Como disse o pensador americano Lewis Mumford, "o relógio não é apenas um instrumento para seguir a marcha das horas; é também um meio de sincronizar as ações dos homens".
Segundo o historiador, também americano, David Landes, o relógio figura entre as supremas invenções da humanidade: "Ela talvez não se compare à do fogo e da roda, mas é da mesma ordem que a da imprensa, por suas consequências revolucionárias em relação aos valores culturais, às mudanças técnicas, à organização política e social e à personalidade".
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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