João Farias de Oliveira, cujo nome ecoa há 38 anos nos salões do serviço público, desvela sua paixão pela poesia enquanto equilibra as demandas de sua jornada diária. Seu nascimento, em um 24 de novembro de 1949, viu a luz do dia em Curiúva, no sul do Paraná, mas foi em Londrina, ao norte do mesmo Estado, que cresceu e forjou seus primeiros passos.
Primogênito do casal Firmino Farias de Oliveira e Ercília Ferreira de Oliveira, cujas memórias descansam em paz, João carrega consigo as raízes de sua família. A fraternidade o agraciou com quatro irmãos: Dirceu Farias de Oliveira, Sérgio Ferreira de Oliveira, Cleonice Farias de Oliveira e Dirce Ferreira de Oliveira.
A juventude o impeliu, aos tenros 19 anos, a alçar voo rumo a São Paulo, buscando oportunidades. Na Philco, encontrou seu ponto de partida, onde a persistência selou seu destino. E assim, sua trajetória o conduziu por Mogi das Cruzes, onde labutou em empresas notáveis como a Elgin, Aços Anhanguera, Suzano Papel e Celulose, e NGK. Em 1985, o chamado do serviço público o abraçou, e nunca mais se separaram.
A área da saúde o acolheu inicialmente, junto ao posto do Jardim Camila, mas seu destino o conduziu ao majestoso Fórum de Mogi das Cruzes, onde exerceu sua missão durante duas décadas. Curiosamente, durante esse tempo, equilibrou o labor noturno com o cargo de zelador no edifício que chamava de lar, no coração de Mogi das Cruzes.
No entanto, em 2011, sua jornada foi assolada por uma terrível provação. Enquanto desempenhava seu papel de segurança noturno, enfrentou um atentado, sofrendo cinco ferimentos a sangue frio. Uma bala permaneceu alojada em seu braço, deixando marcas indeléveis.
Em meio à recuperação, João encontrou refúgio na poesia, transformando as palavras em versos comoventes. Essa paixão se manifestou como uma forma de superar as adversidades e de compartilhar com o mundo a beleza que pode brotar dos momentos mais difíceis.
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.