Este texto não é um acalanto para amainar a dor dos deserdados do país. Talvez tenha a suavidade dum leque cultural para arejar a consciência crítica do povo brasileiro excluído. Por ventura, fazê-lo despertar e, alegre, enxergar melhor os problemas sociais da nacionalidade. Encerra uma filosofia realista, mas emoldurada pela suavidade da musa poética a nos inspirar.
Como o próprio título revela, é um cântico poetizado e proseado sobre temas e fatos contundentes; porém, contagiantes, a fim de suavizar o doer de quem já é doído. Assim, informar, com objetividade, porque dói, para nunca mais, ser excluida.
Então, este texto: Poesia, Instrumento de Libertação, divide-se em duas unidades; a primeira consubstanciada num somatório de 35 poemas intitulados: Versos Cantados, Povo Politizado. A segunda temática do texto, conceitua- se: Prosas Proseadas, Gente Solidarizada. Compõe-se de 3 temas que envolvem eventos de seu livre pesquisar, como: O Apartheid Brasileiro, Abelha sem Mel, Zangão Empanzinado, O Sertão Nordestino.
Os Versos Cantados, Povo Politizado, envolvem eventos sócio-econômicos tais como: a Herança Política que evidencia a execração da família, da escola e da igreja, abaladas pelo neocolonialismo e a corrupção nacional. A Ecologia Capitalista verseja sobre a poluição dos rios, lagos, terra, céus, mares, solos, florestas. Em suma, o planeta; destruição da pura natureza com agrotóxicos, Co2, amônia, dejetos, transgênicos, entre outros coadjuvadores mortíferos, assustadores contra a humanidade, como o glicosato aplicado na agricultura nacional. Veja O Ovo da Serpente, página 188.
Acrescenta-se, entre outros tantos versos, uma saudação honrosa às fêmeas do universo no poema: O Reinado das Fêmeas. Ademais, alegorias poéticas sobre fatos leves e densos como A Seca Nordestina, para crítica do leitor amante do versejar realista.
Às Prosas Proseadas, gente Solidarizada, adicionam-se 3 eventos. Em verbo solto e livre, endossam-se temáticas de interesse nacional, ensejando a discussão do Apartheid Brasileiro e outros dois assuntos intitulados pelo autor: Abelha sem Mel, Zangão Empanzinado e o Sertão Nordestino. Temas verbalizados com críticas fecundas à liquidação do país para a tomada da consciência popular, estabelecendo parâmetros fulcrais para análise da problemática nacional pelo povo brasileiro.
A contundência da sintaxe deste texto talvez choque em alguns casos; mas, a leveza da musicalidade poética encerra uma discussão gratificante para o leitor enfronhado com a ideologia dos temas. É um esforço do autor pensando no leitor que queira ver e sentir a imagem da realidade em constante transformação para arejar a consciência crítica da brasilidade atual e futura. Então, ajudar a tirá-las do xeque-mate de hoje no jogo das contradições dialéticas entre o capital e o trabalho.
Número de páginas | 223 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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