Esta adaptação teatral do romance homônimo infanto/juvenil de MIGUEL M. ABRAHÃO, PIMPA, A TARTARUGA, traduz com humor mordaz as inter-relações das diversas tribos jovens urbanas. Conceitos, ideologias, indumentárias, opções de vidas diferentes constituem-se nos ingredientes básicos dessa fábula cheia de aventuras, mistérios e efeitos mágicos.
Sem originalidade, narrador de histórias sangrentas tenta, em vão, contar a saga de Pimpa, a tartaruga, com cores fortes. Porém, a personagem, punk convicta, interfere na narrativa e propõe que ela seja relatada a partir de seu próprio ponto de vista. A gata patricinha, Apolônia, fanática por shoppings e roupas de marca, apoiando a amiga, intervém, revelando de maneira indiscreta que Pimpa é apaixonada pelo emo Ub, um gaivota diferente do bando de jiujiteiros que domina a paradisíaca ilha, cenário desta história. Estes três personagens escondem um antigo segredo, repassado por uma ancestral de Pimpa, que se torna o objeto de desejo das truculentas aves lideradas por Ju-Gaivota e sua companheira Maria-Tatame.
A fim de proteger Pimpa, Ub revela ao bando os mistérios da ilha e acaba por confiar-lhes todos os detalhes da velha lenda, cujo conhecimento e controle traria grande fonte de poder. Começa, então, uma corrida contra o tempo para evitar que o violento grupo de gaivotas se apodere do segredo. Porém o que nenhum dos envolvidos desconfia é que grandes perigos aguardam a todos, sem exceção, no lado misterioso da ilha...
“PIMPA, A TARTARUGA”, é, assim, uma metáfora que, através dos diversos conflitos entre tribos urbanas (punks, emos, jiujiteiros, patricinhas), fala de relações humanas, de luta coletiva de grupos em busca de seu espaço na sociedade.
Número de páginas | 133 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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