ONDE MORAM OS DIAS CINZENTOS

Em Onde Moram os Dias Cinzentos, somos conduzidos por uma jornada íntima e reveladora pelos territórios silenciosos da depressão. Com uma escrita sensível, clara e profundamente humana, o livro propõe uma nova forma de enxergar a dor psíquica: não como fraqueza, mas como parte legítima da experiência humana.

A obra mergulha nos labirintos da mente e do corpo, explorando os primeiros sinais da tristeza profunda, os impactos no cotidiano, os estigmas sociais e os caminhos — muitas vezes tortuosos — que levam à compreensão e ao cuidado. Combinando metáforas poéticas, saberes da Psicologia e relatos simbólicos, o livro se propõe a ser abrigo para quem sente, e farol para quem busca compreender.

Com uma linguagem acessível e compassiva, a autora apresenta os aspectos biológicos, psicológicos e sociais que envolvem a depressão, além de relatar vivências reais e simbólicas de quem convive com a condição. O livro também destaca a importância da escuta, da rede de apoio, da psicoterapia, do autocuidado e da resiliência, sempre com o propósito de lançar luz sobre a escuridão sem simplificá-la.

Mais do que um livro informativo, trata-se de um gesto ético de acolhimento, uma proposta de olhar mais humano e menos apressado para a dor. Ao final da leitura, o leitor é convidado a compreender que mesmo nos dias mais cinzentos pode existir sentido, e que a esperança — ainda que tímida — também pode morar onde há sombra.