O PANFLETISTA

“O talento não basta para fazer o escritor. Atrás do livro deve haver o homem."

RALPH VALDO EMERSON.

Por ocasião dos seus 70 anos de idade, o escritor Carlos Araujo completa 43 de carreira. Publica desde o século passado, mas o interesse, quanto à História da Amazônia, cresceu neste século.

Nas novas versões alterações foram coligidas. O Autor produziu estas obras nos anos de 1980 a 2020. No entanto, os livros evoluíram, para melhor. Este esforço coloca, mais uma vez, os episódios políticos no calor dos debates.

Reunido está, agora, num único local, tudo o que Carlos Araujo conseguiu produziu nos últimos 42 anos sobre a Amazônia e municípios paraenses. Indubitavelmente é o que teremos de mais completo, hoje e durante os próximos anos.

Carlos Araujo é autor polêmico, empreendedor, combativo e combatido. Publicou milhares de poesias, cônicas, artigos, contos, reportagens e centenas de livros, panfletos e jornais. Nasceu na cidade de Castanhal há 70 anos. Ganhou a vida como publicitário, locutor comercial, dono de jornal e depois, até hoje, vive da venda das gravações em áudio e vídeo que produz, dos livros e panfletos que escreve.

Foi um dos fundadores do MDB, eleito vereador de Castanhal em 1971 – o vereador mais jovem do Estado do Pará. Por duas vezes, recebeu o título de Jornal do Ano. Carlos detém o Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela Câmara Municipal de Castanhal e duas comendas, pela Prefeitura Municipal de Castanhal, por “relevantes serviços prestados à Cultura”.

Considera concluído seu legado literário, para a posteridade de sua terra,

Há 50 anos escreve e publica poesias, cônicas, artigos, contos, reportagens. Já havia publicado em jornais e revistas quando estreou em livro com o lançamento de “O PARANORMAL E SEUS MISTÉRIOS”, no Salão Nobre da Academia Paraense de Letras, em agosto de 1981. Esta obra de divulgação científica, escrita quando ele ainda era adolescente, alcançou a segunda tiragem em poucas semanas após o lançamento, em Belém. No ano seguinte estendeu suas vendas para São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

Iniciou a pesquisa sobre História de Castanhal e do Pará em 1979, publicando “estudos” em jornais, inicialmente. Seu primeiro livro sobre Castanhal, “EPOPEIA DE UM POVO”, resultou de uma coletânea daquilo que havia publicado em periódicos. Hoje aquele livro é uma raridade literária, copiado sem autorização várias vezes. Foi o primeiro texto completo sobre as origens de Castanhal que reuniu, pela primeira vez, uma coleção de fotografias antigas da cidade. Quem possui um volume deste o guarda com muito zelo. O terceiro livro de Carlos foi o seu melhor trabalho de investigação, da primeira fase: “HISTÓRIA DE SANTA IZABEL DO PARÁ”, que se detém no período de Colonização do Pará, contendo pesquisa inédita desenvolvida pelo autor por meio de obras raras do Arquivo Público do Pará e livros antigos, adquiridos por ele na “Livraria Antiquário”, do saudoso “Seu Dudu”, em Belém.

HISTÓRIA DE SANTA IZABEL DO PARÁ foi lançado pelo autor e autografado pelo Prefeito de Santa Izabel, Antônio Romão de Assis, à céu aberto, em plena Praça da Matriz, em meio à festa de aniversário do Município em 8 de dezembro de 1981. Foi o primeiro livro publicado sobre História de Santa Izabel do Pará.

No mesmo ano de 1981 ele publicou outro livro, CASTANHAL – SUA HISTÓRIA, SUA GENTE, que logo, também, recebeu uma segunda tiragem e foi dedicado a alunos e professores.

O texto e as atividades pedagógicas da obra CASTANHAL – SUA HISTÓRIA, SUA GENTE foram compostos, quase integralmente, nas dependências da Casa da Cultura, com orientação de educadoras. Embora a Secretária de Educação de Castanhal, na época, tenha se comprometido em distribuir exemplares para as escolas, às expensas da Prefeitura de Castanhal, mas recusou-se a isto por não ter gostado das ilustrações de autoria de José de Moraes Rego – artista plástico de renome internacional. Para pagar a gráfica o Autor teve que sair vendendo os volumes encalhados, de porta em porta.

Em 1984 publicou o guia “CASTANHAL, CIDADE – 1984″ que foi reeditado em 1985, 1986 e 1987, com o apoio da Prefeitura e do comércio locais. Este foi o primeiro roteiro de Castanhal com mapa detalhado à cores, da cidade e de parte da região rural. Até recentemente os mapas eram vistos emoldurados nas paredes de empresas e órgãos públicos.

Carlos Araujo foi um dos fundadores do antigo MDB, eleito vereador de Castanhal em 1971 – o vereador mais jovem do Estado do Pará. Fundador dos periódicos “JORNAL DE CASTANHAL”, “JORNAL UM” e “A GAZETA DO INTERIOR”. Este último, por duas vezes, recebeu o título de Jornal do Ano. Carlos detém o Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela Câmara Municipal de Castanhal e duas comendas, oferecidas pela Prefeitura Municipal de Castanhal, por “relevantes serviços prestados à Cultura”.

Escreveu e organizou a “HISTÓRIA DO POVO CASTANHALENSE”, lançado em 1984. Com a publicação deste livro concretizou o sonho de estabelecer os parâmetros antigos para a história da terra onde nasceu, cresceu e despertou para a arte literária.

Em 2001 Carlos Araujo inaugura nova pesquisa sobre ‘”HISTÓRIA DE CASTANHAL”, pretendendo aprofundar o estudo, corrigindo e ampliando, numa revisão profunda, para compensar o período de 16 anos em que nenhum outro livro foi lançado por ele e por mais ninguém, até aquela data.

Considera concluído seu legado literário, para a posteridade de sua terra, com “A GRANDE HISTÓRIA” que, inicialmente, foi publicado em 5 volumes no ano de 2011 e com a coleção “TODA A HISTÓRIA”, em 3 volumes.

Autor polêmico, empreendedor, combativo e combatido.

Carlos Araujo contribuiu para a cultura de Castanhal em vários momentos, muitos deles de pioneirismo:

1. Promoveu o primeiro Carnaval de Rua de Castanhal com fazendo com houvesse a primeira disputa de blocos organizados. Isto foi feito em 2 anos consecutivos, oportunidade em que surgiram os blocos Masóquis, Patuléia e Repescagem.

2. Fundou o primeiro movimento teatral da cidade com o nome de “Teatro Amador de Castanhal”.

3. Autor inscrito na Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

4. Foi proprietário dos primeiros jornais devidamente registrados em Castanhal: jornal de Castanhal, Jornal UM e A Gazeta.

5. Produziu, pela primeira vez, a gravação do Hino Oficial de Castanhal, pela etiqueta ERLA, à pedido da Prefeitura.

6. Foi o primeiro locutor de Castanhal a trabalhar em rádio e televisão da Capital do Estado e da Capital do Brasil.

7. Foi o Vereador mais jovem do Estado do Pará, com a idade de 18 anos, com repercussão na Imprensa Paraense.

8. Foi o primeiro escritor nascido em Castanhal.

9. Foi o primeiro escritor castanhalense a ter suas obras relacionadas no Acervo de Escritores Paraenses do Arquivo Público do Pará, publicado no Diário Oficial do Estado.

10. Referência na pesquisa da História do Pará pela Universidade Federal do Pará, com oficialização publicada no diário Oficial do Estado do Pará.

11. Publicou o primeiro livro sobre História de Castanhal: “Epopeia de Um Povo”, em 1981.

12. Fundou o primeiro movimento de preservação dos valores culturais do Município.

13. Publicou o primeiro guia da cidade tendo, como encarte, o primeiro mapa urbano a cores, em 1984.

14. Representou, quando foi encenada pela primeira vez a peça “O Mártir do Gólgota”, o papel de Jesus Cristo.

15. Executou o primeiro estudo aéreo de Castanhal fotografando a cidade de todos os ângulos.

16. Doou 380 livros, somente sobre Teatro, para a Biblioteca da Casa da Cultura Jarbas Passarinho.

17. Publicou os primeiros sites e blogs sobre História de Castanhal.

18. Lançou o primeiro livro eletrônico, em CD-Rom, sobre a História de Castanhal.

19. Fundador da Associação de Jornais e Revistas do Interior do Pará.

20. Lançou os primeiros sites sobre História de Castanhal para celular.

Carlos Araújo possui, em sua bagagem literária, vários outros trabalhos entre livros, contos, crônicas, ensaios e poesias, publicados dentro e fora do Brasil e a serem publicados.

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