Nestor nasceu no terço final do século XIX em uma fazenda de café, filho de um rico engenheiro, dono de muitas terras e escravos. Influenciado pelo pai, ainda garoto, desenvolveu o gosto pela física e pela primeira vez sentiu o desejo que vai persegui-lo por toda a vida: dar uma grande contribuição para a ciência e ver seu nome em destaque na história da física. Paradoxalmente, ainda garoto, descobriu sua verdadeira paixão: matar.
Racista, misógino, muito prepotente e pouco afeito ao esforço necessário para tornar-se um grande cientista, Nestor logo se indispõe com colegas, professores e não aceita os desenvolvimentos mais recentes da física moderna, como a radioatividade, a relatividade e a mecânica quântica. Recusa-se a aceitar, por exemplo, a introdução de probabilidades na previsão da evolução de sistemas físicos no tempo.
Enquanto pratica seus crimes e vivencia fatos importantes na história do Brasil, Nestor assiste ao nascimento da pesquisa em física no país e a chegada dos físicos que seriam os principais responsáveis por esse nascimento: Bernhard Gross e Gleb Wataghin.
Ardoroso defensor da superioridade de São Paulo, apoia apaixonadamente a revolução constitucionalista de 32, pregando inclusive a independência do estado e, após sua derrota, defende a criação da Universidade de São Paulo para formar uma elite que possa assegurar ao estado sua liderança na condução dos destinos do país.
| ISBN | 9786501802787 |
| Número de páginas | 353 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | 16x23 (160x230) |
| Acabamento | Brochura s/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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