É supinamente doloroso observar, uns com tantos, outros sem nada. A fome de muitos, a riqueza de poucos.
A pureza da vida se extingue, num simples gesto de egoísmo. Crianças que sequer podem sorrir, já que sorrir também requer vigor.
É difícil aceitar o enigma da vida, é doloroso calar vendo tantos sem lar, pois todo este descaso é a injustiça no amar. Inda assim há quem diga: que País de bem-estar.
Tudo isso são contrastes de um País rico que navega no seco, de uma seca que deixa milhões desamparados além de famintos.
O que fazer? Pelo menos não deixar que o espírito do adolescente permaneça vagando pensando no perigo que trazem a ociosidade e a fome.
Quantas vezes tentei e nada pude fazer, pois o fazer não dependia de mim. Quantas vezes tentei e fiz o que de mim dependia.
É assim a lei da vida; cada um faça um pouco, pois saibam que o pouco com afeto faz rejuvenescer corações.
Quantas regiões são bem desenvolvidas, e quantas adormecidas, quanta gente desnutrida, e quantas já perderam a vida.
Será que ainda temos tempo para sonhar? Viver de sonho é o pior enigma, viver o presente é o melhor momento. Sendo assim não é mais preciso deixar que muitos sofram por não possuírem sequer o direito de respirarem aliviados, já que a dor da fome os consome.
Os mercenários sim, nunca passaram por estes tristes momentos. São eles os que mais massacram e humilham a humanidade, são inegavelmente os verdadeiros germes humanos, alguns são obesos, estes os que mais servem para adubar e engordar a terra.
ISBN | 9788575651544 |
Número de páginas | 173 |
Edição | 3 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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