Este trabalho é dedicado aos poetas. Mas não apenas aos poetas das letras, aqueles das noites frias e escuras ou das manhãs quentes e coloridas; estes que cavam o próprio peito com uma pá de palavras refinadas em busca de preciosidades universais. Mais que a eles, essas páginas são dedicadas aos poetas da Vida. Os poetas das ruas, das esquinas, das fábricas, das praças, dos jardins, que encaram a rotina, com unhas e dentes e flores e delicadezas, não considerando o desistir uma opção.
É dedicado aos poetas que não sabem que são poetas.
É dedicado àqueles que tão pouco sabem da poesia dos cultos, mas que tanto sabem do sentir. O sentir sorrisos, o sentir saudades, o sentir lágrimas, o sentir o vento, o sentir a amizade, o sentir o amor.
A fecundação deste livro se deu graças a uma pequena batalha particular em busca de resgatar meu próprio sentir que andei notando se esvair. Com a aridez do dia-a-dia e de algumas situações, a alma da gente vai ficando fraca, sedenta, cansada. E isso progride perigosamente até não se conseguir mais captar os milagres de cada dia. E não dá pra viver sem milagres.
Minhas armas nessa luta são duas velhas conhecidas, a palavra e a fotografia. Através delas luto por meu sentir. Luto para continuar a ser um poeta.
Este livro é, principalmente, um convite a todos os poetas que necessitem dessa batalha também.
Número de páginas | 40 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Argolado |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Estucado Mate 150g |
Idioma | Português |
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