Por mais cético que seja o homem no que diz respeito à religião, à religiosidade e a espiritualidade, termos estes por vezes intercambiáveis, deve ele admitir que é inegável a influência da religião na formação do povo brasileiro como um todo, e na educação em particular, seja ela formal ou informal. Referimo-nos aqui à religião institucionalizada, na qual nosso foco será o cristianismo em suas vertentes mais influentes: o catolicismo e o protestantismo.
Desde os primórdios da colonização, com a missão atribuída pelos portugueses aos jesuítas, até as universidades de matriz cristã, mas não confessionais que experimentaram grande expansão nos séculos XIX e XX, é notório o papel exercido pelos religiosos na formação cultural da nação.
Obviamente, vasto é o tema. Face à extensão e o escopo do trabalho ora apresentado, delimitaremos na seguinte conformidade: influência do catolicismo e do protestantismo na formação cultural do povo brasileiro, o binômio religião/educação nas Constituições brasileiras e o que a Lei de Diretrizes e Base de Educação Nacional diz sobre o assunto em pauta. Ante a análise dos fatos doravante apresentados, inquestionavelmente depreende-se que, sem os esforços do bem-intencionado clero católico – ou nem tanto, como veremos – e dos protestantes, em muitas ocasiões combatidos pelos primeiros, a construção do povo brasileiro, em todas as suas nuances, seria totalmente outra. Nesse caldeirão cultural, nessa miscelânea de valores e saberes cujo produto final é o povo brasileiro, o ensino religioso e/ou secular transmitido pelos educadores de confissão cristã exerce influência preponderante.
ISBN | 978-65-000-2107-3 |
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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