I
Egocentrismo infantil na fase adulta diz respeito aos processos sistemáticos sacramentados pelas instituições educativas na psique do ser que nela entra, caracterizado pelo desenvolvimento, nesse mesmo ser, de dois tipos diferentes e possíveis de catástrofes em sua identidade, a saber:
1- Fazer com que o ser seja ele mesmo: o mesmo eu sempre; ou, então, numa outra catástrofe:
2- Fazer com que o ser seja o outro, Isto é, por meio dos processos sistemáticos de educação, aqueles dados nas escolas, torná-lo como uma espécie de cópia do outro (padrão/estereótipo) e/ou como o outro completamente.
Esse trágico processo, essa castração da identidade do ser, se dá de duas diferentes formas, a saber:
1- quando ele, esse ser, ao entrar na Escola, é, através de métodos, avaliações, conteúdos enlatados, estigmas nele construídos, etc. impelido, por essa dita educação, a deixar de ser o que e/ou quem ele é (Antropológica e/ou culturalmente falando) para poder ser outro ser, ao obter sucesso nela; e, numa outra via, num segundo também trágico processo, ainda que inconscientemente:
3- quando ele, esse mesmo ser, é movido, numa espécie de resistência cultural, para querer ser sempre o mesmo, o eu mesmo sempre ao, nela, na escola, ainda que inconscientemente, querer fracassar, tentando preservar-se tal como é.
II
O egocentrismo infantil na fase adulta, em outras palavras, frise-se, nos dois casos, embora de formas diferentes, estão sintetizados na ideia de que:
O ser é aprisionado em estados de ser psíquicos, antropológicos e culturais particulares, fechados para o todo, egocêntricos, isto é, respectivamente:
1- No egocentrismo do outro, na visão centrista do outro, ao deixar de ser o que se é para se tornar uma cópia, para poder se tornar o outro completamente (estereótipo cultural e/ou ético/estético/cognitivo-comportamental de quem obteve sucesso na escola);
2- No egocentrismo de si, na visão centrista de si, ao querer ser sempre o mesmo Eu, o Eu mesmo sempre, ao fracassar na escola, almejando preservar-se tal como é (como uma espécie de ato inconsciente ou consciente de resistência cultural).
Ou seja, tanto o Egocentrismo de si quanto o Egocentrismo do outro em si, representam, epistemologicamente falando, “estados” de:
1-ignorância;
2- intolerância;
3- xenofobismo;
4- individualismo;
5- nacionalismo;
6- genocidismo e/ou biocidismo; e
7- apartheid em relação aos diferentes e/ou às diferenças, presentes no ser.
ISBN | 978-1480030381 |
Número de páginas | 139 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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