Em tempos de grandes mudanças sociais, como as vividas durante a pandemia global, o estudo das neurociências se torna fundamental para entender como o cérebro humano se adapta e responde a estes desafios. O isolamento social, em particular, oferece um campo único de estudo sobre os impactos diretos na saúde mental, na personalidade e no comportamento.
O isolamento prolongado desencadeia uma série de respostas neurológicas que podem ser categorizadas em modificações funcionais e estruturais no cérebro. Estudos recentes apontam que a falta de interações sociais induz alterações na atividade de áreas cerebrais essenciais, como o córtex pré-frontal e o giro cingulado anterior, ambos críticos para a regulação emocional e cognitiva. Uma pesquisa conduzida por Smith et al. (2020) utilizando ressonância magnética funcional (fMRI) revelou uma diminuição na conectividade funcional dessas regiões em indivíduos submetidos a isolamento por períodos prolongados, correlacionando- se com um aumento nos relatos de ansiedade e depressão.
ISBN | 9786581534134 |
Número de páginas | 59 |
Edição | 1 (2025) |
Idioma | Português |
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